quinta-feira, 31 de março de 2011

Ambientes que somam o rústico e o contemporâneo

Por R7

Ambientes que reúnem conceitos opostos de decoração são a marca do arquiteto Glaucio Gonçalves, que comanda o Espaço Brasileiro de Arquitetura (EB-A). Exemplo é o apartamento de 210m2, em Santana, na Zona Norte da cidade de São Paulo, planejado por ele.



“Criamos ambientes com a marca do EB-A, mas sem deixar de atender ao principal – o desejo do cliente”, explica Gonçalves. “Em todas as salas (de estar, de TV e de jantar) predominava a cor cinza, que foi mantida, por traduzir escolha da moradora. Para eliminar a sensação de ‘frio’, usamos alguns detalhes que auxiliaram criar um lugar aconchegante para toda a família”.



O floral deu o tom acolhedor, aparecendo no papel de parede e nas poltronas. O destaque ficou por conta do detalhe da canjiquinha de mármore travertino romano bruto, assentada na vertical, “algo diferente e sofisticado”, reforça Gonçalves.



O arquiteto conta que a decoração da varanda é contrastante com os outros ambientes. “As salas mostram o sofisticado e o contemporâneo, enquanto a varanda remete a uma casa de sítio, com um mobiliário aconchegante e uma das paredes revestida com pastilhas miscelânea, em tons de verde. Para imprimir diferencial ao projeto, buscamos o equilíbrio e a integração de todas as áreas", afirma o arquiteto.



Para completar a decoração, o lavabo ganhou papel de parede em floral, cuba embutida e espelho ovalado. Já nos três quartos, do casal e dos dois filhos, paredes revestidas com papel de parede deram uma nova cara aos ambientes. "No hall de entrada, um painel em madeira com detalhes de iluminação resume a proposta: unir com elegância a rusticidade e a modernidade", diz Glaucio Gonçalves.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Entulho de construção polui mais que lixo urbano

Por Ecopress

A construção civil é, ao lado da geração de energia, o setor que mais polui. É, ao mesmo tempo, uma das que menos adotam tecnologias e processos para evitar o desperdício, traduzido em agressão ao meio ambiente. Somente em São Paulo, entulho de obra enche diariamente 2.500 caminhões, duas vezes mais que o lixo urbano, segundo estudo do Projeto Reciclagem. Construções e reformas consomem 66% da madeira natural extraída das florestas. "O correto seria encontrar um equilíbrio entre a sustentabilidade e a construção civil para que pudéssemos suprir nossas necessidades sem comprometer as futuras gerações", afirma o arquiteto Gláucio Gonçalves, fundador do EB-A - Espaço Brasileiro de Arquitetura, preocupado com a questão da educação ambiental em seu setor.

"A sustentabilidade tem de ser uma conduta de vida, ou seja, as pessoas precisam ser ecologicamente alfabetizadas e entender os princípios de organização das comunidades ecológicas e usar esses princípios para criar comunidades humanas sustentáveis. É um conceito sistêmico, que está diretamente relacionado com as questões econômicas, sociais, culturais e ambientais", observa Golçalves, ao listar os princípios do segmento, segundo o Relatório de Brundtland, de 1987, da norueguesa Gro Harlem Brundtland, que estará no Brasil no dia 22 para participar do Encontros de Sustentabilidade, promovido pelo ABN Amro Banco Real. São eles: (1) uma relação harmônica do edifício com o seu entorno; (2) sistemas de energia mais eficiente e menos poluente; (3) sistemas de coleta e tratamento de água e esgoto; (4) sistemas para a redução da formação de resíduos e o seu reuso (canteiro de obras); (5) qualidade do ar interno e conforto ambiental; (6) a escolha integrada dos processos e materiais construtivos e (7) uma avaliação de desempenho pós-obra.

Em São Paulo, segundo o sindicato das empresas do setor, 77% das construções são autogeridas, resultando em falhas como remoção da cobertura vegetal e impermeabilização do solo. Embora as empresas cimenteiras de todo o mundo tenham conseguido adotar processos mais limpos de produção, a geração de dióxido de carbono (CO2), o principal gás de efeito estufa, mais do que dobrou de 1950 a 1980. Como o processo é cumulativo, esse gás, mais o emitido depois, continua produzindo efeitos. Cada tonelada de cliquer (base para a produção do cimento) emite mais de 600 quilos de CO2. A reciclagem é uma das principais alternativas para que a construção civil possa contribuir com o meio ambiente, observam especialistas. A Votorantim, por exemplo, passou a usar em sua unidade de cimento em Cubatão (SP) escória de alto forno, reduzindo as emissões de CO2. O projeto valeu à empresa o reconhecimento da Organização das Nações Unidas dentro do programa de mecanismo de desenvolvimento limpo do Protocolo de Kyoto. Isso permitiu a emissão de créditos de carbono, que são vendidos a países desenvolvidos obrigados a reduzir a liberação de gases-estufa. O dinheiro abate parte do investimento

Segundo Gonçalves, "é importante salientar que o projeto deve contemplar uma modulação e racionalização para evitar desperdícios. Ou seja, uma modulação dos ambientes contemplando as dimensões de cerâmicas de piso, bem como uma padronização de elementos estruturais e a compatibilização das alturas em função de vigas e alvenaria". E acrescenta: "Dentro das diversas possibilidades que a sustentabilidade possibilita na construção civil e arquitetura, estas seriam apenas algumas que, se trabalhadas em grande escala, poderiam surtir um efeito extremamente positivo. Também destaco que a sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro".

terça-feira, 29 de março de 2011

Acerte na compra

Por Construção do começo ao fim

Saiba como proceder durante a aquisição do terreno e não ter dores de cabeça

Escolher o local para a concretização da casa desejada durante tantos anos exige bastante atenção e desconfiança. Muitas vezes, terrenos com vistas deslumbrantes e preços acessíveis seduzem aqueles que estão à procura do lote perfeito. “O comprador não deve ter pressa em fazer a aquisição. É preciso saber o que se espera da futura casa. Por exemplo, se o cliente deseja tranquilidade, deve investir em bairros e fugir de regiões centrais”, aconselha o arquiteto Alexis Vinícius Carvalho Macedo, de Salvador, BA.

Para minimizar e até mesmo anular a ocorrência de erros, o primeiro passo é esclarecer todas as dúvidas com um advogado e contratar um arquiteto para o acompanhamento da escolha. “Assim, o profissional evidenciará as potencialidades do terreno”, explica Macedo.

Não caia na tentação!

Com uma enxurrada de ofertas, o futuro proprietário deve investigar o histórico da empresa ou pessoa envolvida no negócio. “Após isso, aconselho a verificação da documentação e das restrições de órgãos fiscalizadores”, sugere a arquiteta paulistana Maria Inês de Toledo Cesar.

Outros elementos também devem ser questionados. “Insolação, ventilação, recuo frontal, lateral e gabarito merecem uma atenção especial”, destaca o arquiteto Gláucio Gonçalves, de São Paulo, SP. O profissional acrescenta que é interessante checar a distância do comércio mais próximo, ponto de ônibus, hospitais, escolas, ruas principais, rodovias, aeroportos e indústrias. “Dessa forma, minimizará a presença de barulhos no futuro”, aponta. Após os questionamentos, analise os seguintes aspectos:

Solo

Contrate uma empresa de sondagem para fazer a análise. “Todo terreno tem suas peculiaridades e, geralmente, é formado por mais de um tipo de terra. Diante dessa situação, é preciso fazer a checagem da superfície para minimizar gastos com a fundação”, explica o arquiteto paulistano.

Água, esgoto e luz

Toda a infraestrutura deve ser executada durante a obra de acordo com o projeto executivo e profissionais especializados. Normalmente, é reservada uma ligação provisória durante a execução do projeto e, após a finalização, é feita a solicitação nos órgãos competentes para a ligação definitiva. Confira também se o local conta com estrutura para a ligação de água e luz e se possui rede pública de esgoto.

Topografia

Com três opções – plano, em aclive ou declive -, o lote poderá ser aproveitado pelo arquiteto conforme suas condições naturais. “Terrenos em aclive proporcionam construções com paisagens deslumbrantes”, observa Macedo. Contudo, vale lembrar que é possível transformar um lote acidentado em plano, porém exigirá um custo mais alto.

Dicas para a boa compra

Encontrado o terreno aparentemente perfeito, verifique junto à prefeitura os seguintes itens e questione:

1- O que é permitido construir?

2- A área é de reserva ambiental?

3- Está embargada pela defesa civil?

4- Está em processo de desapropriação?

5- Se o terreno for de loteamento, procure saber se já está aprovado na prefeitura e se não há pendências como, por exemplo, de infraestrutura;

6- Procure saber se está registrado no nome de quem está vendendo. Caso não esteja, precisará solicitar escrituras anteriores e, provavelmente, terá de pagar uma taxa para regularizar a situação;

7- Se o solo estiver coberto de mato, solicite ao vendedor o corte para melhor avaliação das características da área;

8- Por último, verifique se o terreno apresenta demarcações bem definidas em campo, pois após a compra receberá uma planta com medidas e ângulos assinada pelo responsável técnico que efetuou o levantamento topográfico.

Documentação em dia

Considerada a parte mais burocrática, é preciso solicitar ao vendedor todos os documentos listados abaixo para a realização de uma compra tranquila e sem nenhum prejuízo.

• Certidão negativa de débito de Imposto, Predial e Territorial Urbano (IPTU);

• Certidão Vinterária que contém o histórico dos 20 anos e informações de vendas anteriores, penhora ou hipoteca;

• Consulte nos fóruns da cidade a Certidão dos Distribuidores Forenses (Cíveis, Fiscais e Justiça Federal);

• Certidão de Ônus Enfitêuticos;

• Certidão de Ônus Reais do Registro de Imóveis;

• Cópia da Escritura Pública e Registro de Imóveis;

• Certidão do Registro Geral de Imóveis (RGI);

• Averbação das obras existentes no terreno.

Negócio fechado

Com toda a documentação correta e sem erros, o próximo passo é contratar um advogado para redigir o contrato de Compromisso de Venda e Compra de Imóvel apresentando tudo que foi discutido e decidido entre as partes envolvidas. Fique atento se o valor, a forma de pagamento, os reajustes e a descrição do objeto de compra estão descritos.

Durante essa etapa não esqueça de reservar recursos para as despesas com o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Com todos os documentos em mãos, procure o Cartório de Registro de Imóveis e registre a escritura. Para finalizar, faça a transferência do lançamento de IPTU para seu nome.

Corte legal

Para a realização de poda ou retirada de árvore é fundamental que seja realizada uma solicitação à prefeitura e aos órgãos competentes como o Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais (DEPRN). “Os documentos exigidos dependem da legislação municipal”, diz Gonçalves.

Aberto o procedimento, é feita uma vistoria por técnicos que avaliarão as condições biológicas da árvore, assim como as interferências na arquitetura ou nas edificações do entorno. “No caso de concessão da autorização, o próprio órgão administrativo fará a execução”, completa Gonçalves.

Calçadas

Devem ser preservadas e cuidadas pelos moradores. Algumas prefeituras determinam normas de conforto e segurança que precisam ser colocadas em prática. Cada município estabelece os materiais para o piso e devem garantir a segurança dos pedestres.

Muro

Dividido com o vizinho, ele não deve desrespeitar o código de obras do município. “O primeiro passo é certificar-se por meio da escritura quais são as dimensões do terreno para que seja construído dentro dos limites do seu lote”, recomenda a arquiteta Estela Pinheiro, do escritório HE Arkitektura, do Rio de Janeiro, RJ. De acordo com ela, não é necessário que sejam construídos em conjunto com os vizinhos, pois cada proprietário deve fazer o seu muro a qualquer tempo.

Sem discussões e com a proteção construída de forma segura e consciente, o arquiteto Rogério Makssur, de Conceição do Rio Verde, MG, sugere que a altura seja a mesma do vizinho. “Assim criará uma elegância estética e evitará aquelas faixas de muro acima do seu”, indica o arquiteto. Segundo ele, cada um dos lados do muro fica sob a responsabilidade do proprietário, sendo que ele deve arcar com a manutenção e preservação do elemento.

Fique atento!

Vencendo obstáculos

Se o terreno dos seus sonhos é bem pertinho da praia ou próximo da natureza e você está com medo de construir num solo encharcado ou íngrime, não desanime! Contrate um profissional capacitado e vá em frente. “O ideal é que as condições sejam percebidas antes da compra, pois cada uma poderá direcionar, impor ou até restringir soluções para o projeto”, conta o arquiteto Lami Buccolo, de São Paulo, SP.

Quando o solo for argiloso, os profissionais explicam que a fundação tem de ser profunda, geralmente com estacas, tubulões ou caixões. Nesse caso, prefira estruturas leves para não sobrecarregar o projeto.

Tratando-se de terreno arenoso, a fundação pode ser rasa, com sapatas, blocos ou radier. É necessário fazer o correto escoamento da água das chuvas. “Isso evita que a fundação receba umidade”, justifica o arquiteto André Eisenlohr, de São Paulo, SP.

Com cuidados redobrados, a dica para terreno acidentado é projetar em diferentes patamares e dividir o programa em andares para evitar movimentação de terra e a construção de muros de arrimo. “Essa alternativa aumenta o custo da obra e os riscos de problemas com a fundação e a contenção da terra”, diz Eisenlohr.

Para o aproveitamento, o ideal é deixar a casa apoiada sobre pilotis. “É muito importante que a estrutura seja leve para que a fundação suporte seu peso”, recorda Buccolo.

O arquiteto Ricardo Viggiani, de Ubatuba, SP, diz que nesses terrenos deve-se redobrar o cuidado com as águas da chuva. “É necessário desviá-la das construções com drenagens”, indica.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Apartamento novo comprado, hora de decorar

Por R7

Nada melhor do que conseguir deixar o apartamento novo do jeitinho sonhado. O problema é que nem sempre os proprietários conseguem transformar as ideias e desejos em uma decoração harmônica e bonita e o resultado acaba sendo aquém das expectativas.


Brenda e Rodrigo Almeida compraram um apartamento de 120 m² no Brooklin, São Paulo, diretamente com a construtora, depois de se verem insatisfeitos com o imóvel onde moravam. Na hora de transformar o imóvel em um lar com o projeto de decoração, eles pediram ajuda profissional. O arquiteto Glaucio Gonçalves do EB-A (Espaço Brasileiro de Arquitetura) foi o responsável por deixar o apartamento com a cara do casal.

Após uma longa conversa com o casal, Gonçalves conseguiu entender exatamente o que os futuros moradores sonhavam. “Queria algo bem prático, mas que deixasse o imóvel simples e sofisticado. Gosto muito de ficar em casa, receber os amigos, então nada melhor que um ambiente aconchegante", diz Brenda. Todo o espaço foi pensado para ficar da forma que Brenda e Rodrigo sempre sonharam, atendendo às necessidades deles e dos filhos - um menino de seis anos e outro de quatro meses.


Um dos quatro quartos do imóvel foi transformado em escritório. O quarto do bebê foi planejado para que, quando ele crescer, os móveis possam ser aproveitados. O balcão que hoje serve como trocador poderá ser utilizado como escrivaninha.

O arquiteto utilizou materiais como revestimentos cerâmicos, pastilhas, papel de parede, sempre com o branco dominando a decoração, pois Brenda queria algo que não enjoasse, mas que, com pequenas mudanças, ganhasse um ar diferente.


A iluminação foi levada em consideração durante todo o projeto. Ela deve estar de acordo com o estilo da decoração, neste caso algo moderno, mas aconchegante. “A decoração me surpreendeu. O Glaucio mudou toda a planta de decoração oferecida pela construtora, aproveitou cada espaço. Ficou do jeito que eu sonhava”, comemora Brenda.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Angola além do petróleo e do diamante

Por Gláucio Gonçalves

A guerra civil em Angola durou aproximadamente 27 anos e causou grandes danos às instituições políticas e sociais do país. Assim, as nações Unidas estimam em 1,8 milhões o número de pessoas internamente deslocadas, enquanto que o número aproximado de pessoas atingidas pela guerra chega os quatro milhões. Hoje, após a batalha, as condições de vida cotidiana em todo o país, principalmente em Luanda, espelham o total colapso que vive hoje a capital de Angola.

O que mais impressiona é a quantidade de “musseques” nos arredores da cidade. Este mar de favelas cresceu desordenadamente e sem o mínimo de condições de salubridade durante os anos da guerra, à medida que a população das províncias procuravam refúgios dos combates e da fome na grande cidade.

Nos dias de hoje, caminhar por Luanda, pode ser uma experiência angustiante. A maior dificuldade para quem circula a pé é atravessar as ruas e é inevitável pisar em poças de esgoto a céu aberto, além dos carros que estacionam sobre as calçadas, o que torna quase impossível traçar um caminho sem que se tenha que usar a rua para andar.

No trânsito impera a lei do mais forte. Não há turistas na cidade e todos que trabalham em empresas instaladas em Luanda possuem um carro próprio pois, praticamente, não há transporte público e nem táxis na cidade. Esse caos faz com que um dos principais meios de transporte da cidade sejam os famosos “candongueiros” com suas peruas Hiace de cor azul e branca e motoristas que correm como loucos pelas ruas, servindo a bairros periféricos não cobertos pelo transporte público.

Apesar de ser um dos países mais pobres do mundo, ninguém se surpreende com modelos de carros top de linha que circulam pelas ruas de Luanda e com casas em bairros da periferia, como no bairro do Camama. Lá a energia elétrica é fornecida por meio de geradores e a água por tanques, que são bombeados por eletro bombas para o abastecimento. A maioria destas casas possui ar condicionado em todos os ambientes, inclusive cozinha, TVs de última tecnologia espalhadas pelos cômodos e todo o conforto que muitas casas de classe média no Brasil não têm.

Porém, mesmo sendo o petróleo uma das fontes de riqueza do país, leva-se em média até duas horas para abastecer um carro. Por força da comercialização do petróleo e o diamante, Luanda é uma das cidades mais caras do mundo, onde não se almoça por menos de 50 dólares por pessoa em um restaurante, mesmo que tipicamente angolano.

Todavia, o surto de construção civil que Angola vive atualmente vai transformar totalmente a paisagem da capital. Porém, está trazendo algumas conseqüências muito sérias. Devido à entrada de empresas chinesas, que trouxeram milhares de trabalhadores, na seqüência do empréstimo de dois milhões de dólares concedido ao governo angolano, houve um certo impacto devido ao custo reduzido de mão de obra, mas, com uma fraca qualidade de execução. Mesmo assim, o mercado imobiliário em Angola, principalmente em Luanda, é extremamente caro.

Em função deste grande caos que vive hoje Luanda, a construção civil passa por um momento de total crescimento e ao mesmo tempo de uma supervalorização junto ao mercado imobiliário. O valor médio de venda de um empreendimento varia muito em função de cada bairro. Por exemplo, uma casa assobradada de três dormitórios, com uma suíte, no bairro Nova Vida, de aproximadamente 160 metros quadrados, pode ser vendida a US$ 900 mil e ser alugada a US$ 10 mil por mês, com um pagamento antecipado de seis meses.

O custo para execução de uma obra varia muito devido ao tipo de projeto, materiais a serem utilizados e, principalmente, por tudo ser importado. E isso se agrava por conta de outros aspectos, como os congestionamentos, demora para liberação de materiais, entre outros.

Por outro lado, os angolanos gostam muito da arquitetura brasileira, mesmo porque Angola está no hemisfério Sul, no paralelo de Recife, o que mostra uma realidade muito próxima à nossa. O País possui um grande déficit habitacional como ocorre no Brasil, porém devido a esse crescimento desordenado e rápido, uma questão extremamente importante está sendo deixada de lado: a sustentabilidade. Este seria o momento em que não somente as habitações populares, mas também os arranha-céus que estão sendo construídos pela cidade, contemplassem estes aspectos para que todas essas novas obras nascessem de forma correta e servissem como referência para todos os paises do mundo.

É importante abordar o desenvolvimento sustentável na construção civil e tornar imprescindível a utilização de aspectos mínimos para a sobrevivência, não somente para as empresas sob o ponto de vista do mercado, como também, do compromisso social e de toda a humanidade. Assim todos passariam a usufruir recursos simples e urgentes, o que dará uma nova realidade para a arquitetura e para a humanidade nos próximos anos.

Angola pode ser protagonista deste grande cenário e transformar a sustentabilidade em uma escola de vida para todo o continente africano e para o mundo. Isso fará com que nossos ecossistemas entendam que estamos trabalhando em sua direção e não contra eles e, principalmente, para que nossas próximas gerações possam desfrutar de todas as belezas naturais que as maravilhosas praias de Angola proporcionam.

quinta-feira, 24 de março de 2011

A cozinha pode ser um ambiente bonito e funcional, dizem especialistas

Por Lugar Certo

Não resta dúvidas que a cozinha é um dos ambientes mais importantes da casa. Isso porque o espaço tem o poder de transmitir à casa inteira a sensação de aconchego só pelo cheiro daquela receita especial. Atualmente, a cozinha tem se tornado também um ambiente de convivência da família e para receber os amigos. Esse novo conceito requer equipamentos e móveis funcionais para facilitar o preparo de pratos e a movimentação no espaço. A tendência da maioria dos projetos de design para a cozinha é, então, aliar funcionalidade a estilo e beleza.



Como a decoração deste espaço não é nem um pouco econômica, tudo deve ser muito bem pensado antes de sair às compras. Há pessoas que adoram cozinhar e organizam grandes banquetes, outras que utilizam o espaço para tarefas do dia a dia e aquelas que tudo que precisam são um freezer e um microondas. Por isso mesmo é necessário levar em consideração o que mais será utilizado e escolher as peças de acordo.

De acordo com o Espaço Brasileiro de Arquitetura (EB-A), os espaços também devem ser muito bem analisados, afinal, não adianta comprar uma mesa para seis, oito pessoas, se ninguém conseguirá se movimentar no ambiente. Uma cozinha móvel pode facilitar a limpeza, além disso, quem adora trocar móveis de local pode realizar com mais facilidade.

A escolha dos aparelhos deve ser feita com cuidado, lembrando sempre como é o aproveitamento do local. Você pode optar entre um fogão comum de quatro ou seis bocas ou então preferir um cooktop, que utiliza menos espaço e pode ser instalado em um balcão. Sempre lembrando que o espaço entre preparação, lavagem e cozimento deve ser o mais compacto possível.

Não se pode esquecer a iluminação e decoração do ambiente. Os pisos e revestimentos, cores dos móveis e eletrodomésticos, modelos de cubas, bancadas, prateleiras, juntos podem formar um ambiente incrível. Os materiais utilizados também vão influenciar não só na decoração do ambiente como na funcionalidade, granito, mármore e inox são algumas opções para a bancada da pia.

Em um projeto de decoração do arquiteto Glaucio Gonçalves e Juliana Galhardo, responsável pelo departamento de criação do EB-A, a cozinha foi trabalhada em tons de preto e branco com uma iluminação fria, permitindo uma claridade geral. Sobre a mesa, os dois pendentes oferecem uma irradiação quente, que oferece equilíbrio na hora das refeições.

quarta-feira, 23 de março de 2011

EB-A cria projeto conceito para edifícios populares com base em princípios de sustentabilidade

Por Portal Fator Brasil

Projeto batizado de Singular foi desenvolvido por Glaucio Gonçalves e Marcos Eduardo da Silva e privilegia a arquitetura sustentável.



A arquitetura sustentável começa a se tornar um aspecto primordial em vários projetos no Brasil e no mundo, englobando todas as classes sociais. Diante dessa nova realidade, o EB-A – Espaço Brasileiro de Arquitetura [ www.eb-arq.com], fundado em 2007, traz ao mercado um conceito único. Trata-se do Projeto Singular, cujo objetivo é oferecer imóveis a preço acessíveis contemplando aspectos socioeconômicos e ambientais.

Preocupado em oferecer melhor qualidade de vida, o projeto se destaca pelo uso de conceitos sustentáveis, como: sistemas de energia mais eficientes e menos poluentes, utilização de energia solar para o aquecimento dos chuveiros; sistema de reutilização de águas pluviais, para o uso na manutenção de limpeza nos edifícios; coleta seletiva de lixo; preservação de espécies nativas; desenho funcional do edifício e acessibilidade física, melhor qualidade de ar interno e conforto ambiental, modulação e racionalização de alvenarias, sistemas para a redução da formação de resíduos e o seu reuso.



Outro diferencial do Singular é a otimização do espaço, pois em uma área de 50 mil metros quadrados é possível construir 600 apartamentos sem deixar o conforto e o lazer de lado. O projeto tem o perfil de grandes construtoras por unir qualidade de vida e custo acessível, condições atrativas para quem pretende adquirir um imóvel.

Cada edifício possui um nicho, uma área de convivência com uma cor própria e única para estabelecer uma identidade com o morador. Os espaços verdes do pátio interno preservam árvores de espécie nativa e fachada em bambu une ecologia, baixo custo e beleza.

Além disso, as construções possuem teto verde, técnica ainda pouco usada no Brasil. A novidade consiste em tetos de grama que melhoram a qualidade do ar, reduzindo os níveis de CO2 e de poeira, liberando vapores de água e contribuindo para a redução dos efeitos de ilhas de calor.



“Tornar o imóvel acessível ao maior número de pessoas contemplando os aspectos sócio-econômicos e ambientais e oferecer um novo conceito de moradia onde qualidade de vida é o principal objetivo. O projeto pretendeu traduzir de uma forma simples e única uma relação de harmonia entre a natureza e o homem”, afirma Gláucio Gonçalves, fundador do EB-A.

“A produção de moradias caracteriza-se como um dos temas mais fascinantes da arquitetura, seja pelas inúmeras possibilidades, seja pelo elevado déficit habitacional. O desafio da produção habitacional nos leva a refletir sobre o modo de vida da nossa sociedade e do homem. Esta reflexão foi traduzida e materializada em projeto, entendendo e respeitando a principal característica que nos define e diferencia: a nossa singularidade”, relata Marcos Eduardo da Silva, um dos arquitetos responsáveis pelo Singular.

terça-feira, 22 de março de 2011

Beleza e funcionalidade para o lavabo

Por Reforma Fácil

Pensar em um lavabo simples e moderno foi a tarefa dos arquitetos Glaucio Gonçalves e Juliana Galhardo, responsável pelo departamento de criação do EB-A - Espaço Brasileiro de Arquitetura.



Aliar peças de bom gosto e que combinem com o estilo do ambiente e da família formam o ponto principal de uma decoração funcional e elegante. Para isso, a dupla utilizou peças claras e um papel de parede com cor quente para harmonizar o ambiente. O espelho e a iluminação arrojada deram o toque final para que a decoração ficasse equilibrada, permitindo encontrar toques de modernidade e elegância, mas ainda assim, simples.

O que é bonito nem sempre é funcional, avisa Glaucio. "Eu gosto muito do estilo contemporâneo/moderno. Porém, o que funciona e é bom para o dia a dia são peças práticas e confortáveis. Por exemplo, um sofá pode ser lindo, mas nada confortável. Uma dica é, sempre que possível, experimentar", diz o arquiteto.



Segundo Gonçalves, além dos elementos utilizados, um dos segredos na decoração do lavabo foi transformá-lo em um ambiente totalmente o oposto ao resto da decoração do apartamento que utilizou elementos neutros.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Arquiteto brasileiro planeja decoração sofisticada de spa em hotel angolano

Responsável pelo design do empreendimento, Glaucio Gonçalves, do EB-A, alia conforto e elegância no espaço



Gláucio Gonçalves, arquiteto e fundador do EB-A– Espaço Brasileiro de Arquitetura –, é o responsável pelo projeto de decoração de um spa em um dos maiores hotéis de Angola, localizado na província de Wako Kungo. Gonçalves foi convidado por uma grande empresa angolana com o objetivo de transformar os ambientes em um espaço sofisticado e aconchegante.

Com uma área aproximada de 720 m², o arquiteto desenvolveu o projeto desde o hall de entrada até as áreas de atividades, como sala da noiva, de massagem, ofurô, sauna e sala de ioga e pilates.

Para criar o ambiente, Gonçalves utilizou revestimentos em mármore e madeira, além de paisagismo, procurando integrá-lo à área externa. “Buscamos uma decoração clean, na qual os hóspedes possam ter momentos de relaxamento e, principalmente, usufruir da maravilhosa natureza da Província.”



Esse projeto tem um ponto interessante: Gonçalves fez o caminho inverso ao planejar a decoração. Como o hotel já tinha todo o material, o arquiteto criou o projeto inspirando-se nos elementos, adequando-os para o propósito do ambiente e colocando toda sua criatividade em ação.

A previsão é que tudo esteja pronto em dezembro deste ano. Essa já é a quinta vez que o arquiteto vai a Angola, onde tem uma filial do EB-A, responsável por sete projetos nos últimos seis anos. Entre eles está o estande da Esso para a feira Filda, onde foi considerado o mais bonito do pavilhão das petrolíferas.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Arquiteto realiza uma sala sustentável em São Paulo

Por Gisele Eberspächer

Com 80 metros quadrados, ambiente é decorado com revestimento, móveis e lareira sustentáveis



O setor de construção civil é um dos que tem maior impacto ambiental. Por isso, a sustentabilidade está cada vez mais presente, alterando o modo com que as obras e construções são feitas.

Por isso, Glaucio Gonçales, arquiteto e fundador no EB-A (Espaço Brasileiro de Arquitetura), transformou uma sala com 80 metros quadrados distribuídos em três ambientes em um lugar aconchegante usando vários produtos sustentáveis.
Um dos principais destaques da sala é a lareira, utilizando a Ecofire Place, que funciona com um biofluído que não produz fumaça nem cheiro e com uma emissão do CO2 menos que a respiração humana.

Além disso, a sala tem o revestimento ecowood da Portobello, uma linha que substitui a madeira natural, evitando o corte de árvores. Já o mobiliário é composto de produtos da Amazônia Móveis, feitos com fibras naturais, e do Empório dos Dormentes, que reaproveita madeira retirada de postos de luz.



Para Glaucio, a maior dificuldade das construções sustentáveis ainda é o hábito das pessoas. “Acredito que ainda sejam as questões cultural e econômica as maiores dificuldades. Existe uma grande resistência de algumas pessoas em mudarem seus conceitos e de entender que o mundo está passando um momento delicado é que mudanças rápidas precisam ser feitas para que o pior não aconteça”, comenta.

Mas mesmo assim, é cada vez mais frequente que as empresas tenham consciência dessa mudança, dando mais opções para os clientes. “As empresas estão ficando cada vez mais conscientes de que esse assunto é uma questão de necessidade em virtude de tudo o que vem acontecendo com o mundo em relação ao meio ambiente e isso está despertando o interesse de muitos em fabricarem produtos que possam ser incorporados aos projetos”, finaliza.

Essas mudanças também podem ser feitas de maneira gradual, quando surge a necessidade de troca de determinado móvel. Mesmo quando os itens não são sustentáveis, o adequado é que sejam usados até o fim de sua vida útil ou reaproveitados para outros fins.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Estudantes apresentam sala reformada com menos de mil reais

Por O Globo




Já pensou em repaginar toda a sala com menos de mil reais? Pois o arquiteto Glaucio Gonçalves, junto com os alunos de design de interiores da Academia Brasileira de Arte (ABRA) mostram que é possível, sim, reformar sofá, trocar piso e móveis com esse valor, incluindo os custos com a mão de obra. Parece difícil, mas com criatividade e bom olhar sobre o que pode reaproveitado, o espaço pode ganhar um visual moderno, sem perder o conforto. O ambiente decorado, de 12 metros quadrados, está em exposição na ABRA Vila Mariana.

Antes de colocar a mão na massa, a equipe fez um estudo minucioso dos materiais que poderiam ser reaproveitados para evitar maiores gastos. O piso foi o primeiro elemento a chamar atenção. Glaucio sabia que uma empresa de revestimento descartava restos de mármore. O professor não hesitou em solicitar o material para que pudesse usar como novo piso.

- Uma reforma econômica pode deixar o cliente receoso quanto ao resultado. Com isso, tentamos mostrar um ambiente que fosse diferente, bonito e com soluções criativas. O uso dos restos de mármore branco no piso com detalhes em preto deu um visual bem diferente à sala, além de uma sensação de amplitude.

O rack e a mesa lateral foram feitos com pallet de madeira, material de baixo custo e fácil de ser encontrado no mercado. Uma cooperativa que faz trabalhos de marcenaria ficou responsável pela criação dos dois móveis, que saíram por R$ 240 e R$ 40, respectivamente. No caso da mesinha, o tampo foi elaborado em vidro reaproveitado para dar maior leveza ao ambiente.

Outro elemento que chama a atenção é o painel da TV, de OSB, um tipo de madeira as em que as suas propriedades mecânicas assemelham-se às da madeira sólida, podendo substituir plenamente os compensados estruturais. O valor da peça foi R$ 80. A tinta a base de água deu conta da pintura de todos os móveis e das paredes.

O antigo sofá ganhou uma capa de sarja, que custou R$ 88, e almofadas, feitas com sobras de tecido e preenchidas com sacolas plásticas. A cortina da janela foi confeccionada com tecido de seda e varão de ferro, saindo, no total, por R$ 68. O toque final ficou por conta de um arranjo, de R$ 25, feito de galhos recolhidos da natureza, cola e seladora. Tijolos foram colocados em um dos nichos do rack para dar um ar diferenciado, inacabado e moderno ao ambiente.

O custo da mão de obra, incluindo pintura, assentamento de piso e costura, saiu por R$ 400. Somado ao valor gasto em materiais, totalizado em R$ 541, o preço da reforma da sala saiu por R$ 941.

O objetivo desse projeto foi tornar o imóvel acessível ao maior número de pessoas contemplando os aspectos socioeconômicos e ambientais e oferecer um novo conceito de moradia com qualidade de vida. O projeto pretendeu traduzir de uma forma simples e única uma relação de harmonia entre a natureza e o homem - afirma Gonçalves.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Especial Profissões - Arquiteto

Por Rômulo Martins

Gláucio Gonçalves, do Espaço Brasileiro de Arquitetura, diz que profissional precisa se conhecer bem para realizar o sonho das pessoas.

O maior acesso da classe C à casa própria aqueceu o mercado de Arquitetura e Urbanismo. Com a economia favorável e o advento dos jogos esportivos internacionais no Brasil - Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas Rio 2016 - a profissão está entre as mais promissoras.

Segundo Gláucio Gonçalves, arquiteto e fundador do Espaço Brasileiro de Arquitetura, quem pretende trabalhar na área precisa identificar a especialidade de atuação ainda no curso universitário, que dura de quatro a cinco anos. O salário inicial do arquiteto varia de R$ 2 mil a R$ 4,5 mil.

Habilidade em desenho, autoconhecimento e sensibilidade para entender os desejos do cliente estão entre as competências mais requisitadas. O arquiteto deve ainda ater-se às tendências e às demandas do mercado. “Atualmente a sustentabilidade na área de Arquitetura é mais que uma tendência, é uma necessidade”, destaca Gonçalves.

Dia a dia e responsabilidades do arquiteto

Hoje, depois de quase 15 anos de profissão, quando você sai do escritório e abre o próprio negócio, a sua responsabilidade vai além de fazer um bom projeto, uma boa obra... (seu compromisso) vai de você administrar um cliente, de ter bons fornecedores, em montar uma equipe competente. Você deve ter liderança, tranquilidade... muitas vezes você acaba sendo mais um gestor do que arquiteto.
Tem dias que a gente passa resolvendo problemas que não são pertinentes à rotina do escritório, mas são referentes a uma obra ou alguém que faltou (ao trabalho) ou um fornecedor que teve problema ou um funcionário que ficou doente...
Eu acho que o arquiteto tem de aprender a lidar com o ser humano, ter jogo de cintura, formar parceiros, bons contatos para, a partir daí, desenvolver um bom trabalho.

Áreas de atuação

O arquiteto pode aturar em diversas áreas. Eu até brinco que a Arquitetura é uma das profissões em que se pode trabalhar em qualquer lugar do mundo, basta um notebook para você criar, trabalhar.
Você pode trabalhar em escritórios de Arquitetura, como autônomo, em sua própria casa, em obras fazendo o acompanhamento, dar aulas, no desenvolvimento (de projetos) em prefeituras, com Urbanismo, paisagismo, lojas de móveis ou especializadas em decoração, como vendedor. O que envolver decoração até a construção há um espaço para o arquiteto.

Mercado de trabalho

A gente está vivendo um momento muito bom e com uma tendência de melhora em função da Copa do Mundo, das Olimpíadas, isso acaba trazendo junto um crescimento natural. É uma das melhores fases na área da construção civil. Eu vejo a profissão de Arquitetura e Design (de Interiores), para os próximos cinco, dez anos, como uma das mais promissoras.

terça-feira, 15 de março de 2011

Projeto do Arquiteto Glaucio Gonlçalves

Por Tecto Notícias

Na Vila Leopoldina, uma decoração arrojada no qual o objetivo é ser simples e sofisticada


Para o projeto deste apartamento localizado na Vila Leopoldina, São Paulo, o arquiteto Gláucio Gonçalves, do EB-A – Espaço Brasileiro de Arquitetura baseou-se na simplicidade com toques de requinte.

Decorar a casa com os móveis dos sonhos é um prazer e segundo o arquiteto o segredo é adaptar os ambientes as necessidades do cliente e transformá-los em uma área agradável e aconchegante, aumentando o espaço da residência.


O que é bonito nem sempre é funcional, avisa Glaucio. "Eu gosto muito do estilo contemporâneo. Porém, é importante encontrar um estilo que crie uma identidade com o cliente. Temos que alinhar estética, funcionalidade e uma pitada de ousadia para que possamos chegar a um resultado final em que o cliente se sinta em sua casa e que seu apartamento seja único", diz o arquiteto.

No apartamento da Vila Leopoldina, o morador optou por algo sofisticado e simples com cores neutras e com a iluminação como ponto forte do projeto, algo que não “enjoasse” com o decorrer do tempo.


Papéis de parede, marcenaria e cortinas foram os grandes diferenciais que tornaram o apartamento aconchegante. A cozinha foi trabalhada em tons de preto e branco o que permitiu uma amplitude e ao mesmo um ar sofisticado. Sobre a mesa, os dois pendentes têm uma irradiação quente, que oferece equilíbrio na hora das refeições.


Conheça mais trabalhos de Gláucio Gonçalves pelo site
www.eb-arq.com

segunda-feira, 14 de março de 2011

Revestimento é o ponto forte na hora de transformar os ambientes

Por Lugar Certo

Na hora de decorar ou reformar, escolher cores, texturas e padrões que transformem os ambientes em espaços agradáveis e modernos não é tarefa fácil. A cozinha e o lavabo, por exemplo, têm sido alvo constante de grandes designers e arquitetos que veem nesses locais dois espaços incríveis para a decoração.

Pensar em como decorar e harmonizar esses ambientes foi a tarefa do arquiteto Glaucio Gonçalves, do EB-A - Espaço Brasileiro de Arquitetura. Gonçalves trabalhou as paredes desses ambientes com materiais práticos e bonitos.

Na cozinha, as paredes foram todas revestidas em pastilha miscelânea nas cores preto, branco e cinza, harmonizando com o piso em porcelanato preto e o armário em branco e preto. Para deixar o ambiente mais agradável, o arquiteto utilizou uma iluminação fluorescente com dicróicas para foco e duas banquetas vermelhas - uma cor quente no espaço para deixá-lo mais aconchegante e sofisticado.



Já no lavabo, a parede foi revestida com um papel de parede em floral nas cores do ambiente para realçar o espaço. O lavatório, com uma cuba embutida em mármore, e o piso, do mesmo material, foram valorizadas com uma iluminação cênica.



Aliar peças de bom gosto e que combinem com o estilo do ambiente são características de Glaucio Gonçalves. Na decoração desses espaços, o arquiteto procurou sempre encontrar o ponto ideal entre simplicidade e sofisticação, modernidade e conforto. "Os revestimentos trazem um toque diferente para cada espaço, aliando novas tendências ao perfil de cada cliente", comenta o profissional.