terça-feira, 22 de novembro de 2011

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Aproveite sua varanda ao máximo

Por Imovelweb
Em alta no mercado imobiliário, as varandas ganham cada vez mais espaço, tanto que, em alguns lançamentos, ocupam até 30% da área total dos apartamentos, chegando a 40 metros quadrados em imóveis de luxo. Essa tendência agrada àqueles que procuram apartamentos menos opressivos. No entanto, aproveitar uma área tão grande pode ser um desafio, e corre-se o risco de desperdiçar um espaço que faz falta nos demais ambientes do imóvel.
“As varandas podem ser integradas aos outros cômodos, ou se tornar novos ambientes, de acordo com a necessidade dos habitantes do apartamento”, explica o arquiteto e designer de interiores Glaucio Gonçalves, fundador do EB-A – Espaço Brasileiro de Arquitetura. Quando a metragem da sala foi prejudicada pelo tamanho da varanda, a integração é uma forma de ampliar o ambiente. “Nesse caso, é necessário verificar se o condomínio permite a remoção das esquadrias que separam a sacada do interior do imóvel”, orienta o arquiteto.
Se a ideia é criar um novo cômodo, as possibilidades são infinitas. “Dependendo da dimensão da varanda, é possível transformá-la em uma cozinha gourmet, com forno a lenha e churrasqueira, escritório, sala de estudos ou de TV, atelier, jardim de inverno e até espaço para o lazer das crianças”, sugere Gonçalves

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Prazo final para a reforma de fim de ano

Por Cláudio Marques

As festas de fim de ano se aproximam e muitas pessoas estão pensando em reformar a casa para receber amigos e familiares. Mas alguns cuidados tomados antes de começar a tocar a obras podem evitar surpresas e aborrecimentos. “É fundamental fazer um planejamento. É preciso compreender as reais necessidades da reforma e listar tudo o que se deseja realizar”, ensina a arquiteta e coordenadora do Clube da Reforma e de projetos da Associação de Cimento Portland (ABCP), Carina Saito.
Segundo Carina, com as necessidades e custos determinados é mais fácil planejar a obra e adaptar o orçamento para não faltar dinheiro no meio da reforma.
Outro passo importante para garantir o sucesso da reforma é a contratação dos trabalhadores que irão executá-la. A maneira mais comum para se chegar a esses profissionais é por meio de indicação. “Porém, antes de contratar procure referências, visite alguma obra realizada pelo profissional e avalie a proposta apresentada”, frisa Carina, lembrando que o ideal é fazer cotação com mais de um profissional e comparar as propostas.
Ela reforça que o pagamento deve ser feito em etapas combinadas e estabelecidas previamente para garantir que a reforma não seja deixada de lado.
Para o arquiteto Glaucio Gonçalves, da Espaço Brasileiro de Arquitetura, um projeto bem detalhado e bem definido vai garantir a execução da obra dentro do prazo combinado. Para a elaboração desse projeto é necessário contratar um profissional da área, arquiteto ou engenheiro civil, que irá estabelecer todos as etapas do processo, além de definir o material a ser utilizado.
Gonçalves ressalta que como faltam praticamente 90 dias para as festas de fim de ano é importante fazer um projeto sem criar muitos detalhes que dificultem a execução da reforma e comprometam o prazo.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Cresce procura de solteiros por serviços de arquitetos e designer de interiores

Foi-se o tempo em que as casas de solteiros eram ambientes improvisados, mal decorados e sem estilo. Com dinheiro de sobra para investir em causa própria – no Brasil, os solteiros são responsáveis pela circulação de R$ 419 bilhões anualmente –, cresce o número de descomprometidos das classes A e B que procuram o auxílio de arquitetos e designers de interiores para reformar e decorar seus imóveis.
Com bons salários e poucas despesas, os solteiros das classes A e B destinavam essa quantia a viagens, entretenimento e tecnologia. Hoje, no entanto, esse público vê a contratação de arquitetos e designers de interiores como investimento e procura nos profissionais uma forma de imprimir sua personalidade ao imóvel que habita.
O melhor aproveitamento do espaço é um dos principais desafios em projetos destinados aos solteiros, já que grande parte deles vive em apartamentos de um dormitório. Esse foi o caso do projeto assinado pelo arquiteto e designer de interiores Glaucio Gonçalves, localizado na Chácara Klabin, zona sul da capital paulista. O apartamento tipo estúdio foi projetado de acordo com a personalidade do proprietário, que, apesar do pouco espaço disponível, tinha o conforto como prioridade.
Nesse projeto, Gonçalves utilizou diversos artifícios para otimizar a ocupação das áreas. Na cozinha, por exemplo, o fogão foi substituído por um cooktop de duas bocas. Para compensar a falta de espaço para armários, o arquiteto trocou a cama convencional por uma cama box com baú embaixo, aproveitando um espaço que antes não seria utilizado.
A harmonização dos ambientes é outra forma de ampliar o espaço em imóveis pequenos. Nesse projeto, o tanque da área de serviço foi embutido no granito preto, dando continuidade à decoração da cozinha. Já o papel de parede da sala foi escolhido para compor com a tonalidade do piso.
Para mais informações sobre o assunto, o arquiteto e designer de interiores Glaucio Gonçalves está à disposição.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Criatividade e conforto em decoração de apartamento de 30m²

Por Imovelweb

Confira as soluções do arquiteto Glaucio Gonçalves para deixar o pequeno espaço confortável e funcional.



Deixar o apartamento prático e moderno, mas acima de tudo aconchegante, nem sempre é tarefa fácil, principalmente quando se tratam de 30 m². Esse foi o desafio do arquiteto Glaucio Gonçalves, do EB-A (Espaço Brasileiro de Arquitetura) em um projeto de apartamento tipo estúdio, localizado na Chácara Klabin, zona sul da capital paulista.

O imóvel foi projetado para quem mora sozinho e, apesar do pouco espaço, não abre mão do conforto. A reforma foi toda feita em etapas, já que o proprietário continuava morando no apartamento, mesmo durante a execução.

Gonçalves buscou aproveitar ao máximo todos os espaços. Na cozinha, em vez de optar por um fogão, foi usado um cooktop de 2 bocas. Na sala, uma cortina em voal branco divide o espaço em dois ambientes, dando leveza e integrando-a ao quarto, onde foi utilizado uma cama box com baú embaixo para compensar a falta de espaço para armários no apartamento.

O profissional reaproveitou os armários que estavam na cozinha, trocando apenas os revestimentos. Na sala e no quarto, foi utilizado laminado e na área de serviço e cozinha, tecnocimento, sempre por cima do piso existente.

Um futon em cor laranja, que antes era utilizado como cama, ganhou nova utilidade, transformando-se no assento do sofá, que foi todo estruturado com caixas de feira pintadas de preto.

O tanque da área de serviço foi embutido no granito preto, dando continuidade à decoração da cozinha. Na sala, um papel de parede em listras tom pastel compõe com a tonalidade do piso. No lavatório, a decoração em tons de preto e branco harmoniza com os armários da cozinha.

A reforma tornou o apartamento funcional, moderno e aconchegante, exatamente como o proprietário queria, evitando os transtornos da busca por um novo imóvel.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

EB-A CRIA NOVO CONCEITO PROJETO PARA EDIFÍCIOS POPULARES COM BASE EM PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE



Busca de uma relação harmoniosa do edifício com seu entorno;
Sistemas de energia mais eficientes e menos poluentes;



Sistemas de coleta e tratamento de água e esgoto;
Sistemas de captação águas pluviais;



Uma melhor qualidade do ar interno e conforto ambiental;
Coleta seletiva de lixo;
Desenho funcional do edifício e acessibilidade física;
Modulação e racionalização de alvernarias, evitando cortes e desperdícios;
Escolha integrada dos processos e os materiais construtivos;
Teto verde;
Preservação de espécies nativas;
Estacionamento arborizado;



Modulação dos ambientes contemplando as dimensões de cerâmicas de piso;
Padronização de elementos estruturais (equalização de alturas de vigas);



Compatibilização altura piso a piso em função de vigas e alvenaria;
Utilização de esquadrias padrão;



Sistemas para a redução da formação de resíduos e o seu reuso (canteiro de obras).

terça-feira, 26 de julho de 2011

Casa quentinha

Por Viviam Santos

Truques para deixar a sua casa mais aquecida e aconchegante!

Nas quedas de temperatura que vêm ocorrendo em boa parte do País, nesta época de inverno, a casa fica fria e reflete diretamente o tempo lá fora. Com isso, no lugar onde deveria ser confortável em todos os sentidos, fica frio e não aconchega ninguém. Para manter a casa menos fria, principalmente quando boa parte dela tem piso frio, algumas dicas e truques garantem o seu conforto.

Tapetes e cortinas de tecido são o primeiro passo para aquecer a casa e, assim, quem está dentro dela. O arquiteto e designer de interiores Gláucio Gonçalves começa dando as dicas para a sala: "Para evitar contato com os pisos frios, utilize tapetes felpudos na casa, pois esse tipo de tapete proporciona boa sensação térmica. Mantas e almofadas de tricô sobre os sofás também oferecem calor".

O papel de parede é outra opção para adicionar calor aos ambientes. As cores mais quentes como laranja e vermelho são as mais indicadas para espantar o frio. "A sensação que as cores passam também é importante para o conforto térmico", garante.

As cortinas e persianas são outro truque, válido para todos os ambientes, pois podem absorver calor e evitar que correntes de ar circulem pela casa, tornando-a ainda mais fria. "Para evitar isso, também é preciso que as janelas e portas se mantenham fechadas quando não há a luz e o calor do dia", diz Gláucio.

Na cozinha e no banheiro, as torneiras elétricas são alternativas às convencionais para que a água fique quente, proporcionando conforto até ao lavar louças e as mãos.


Evitando as alergias

Quem tem alergia, nessa época do ano, piora devido à baixa umidade do ar e também devido aos itens de decoração de tecido, como o arquiteto indicou.

Para que as dicas valham também para quem tem esse problema, ou para quem quer evitar ácaros e outras complicações da não higienização dos itens, veja as recomendações do arquiteto:

- Mantenha a higiene doméstica, é a primeira coisa a ser feita para evitar o acúmulo de poeira;

- Para auxiliar a prevenção de alergias, substitua cobertores que soltam pelos por mantas de tecido sintético ou algodão;

- Mantas, blusas e colchas devem ser lavadas e expostas ao sol quando tiradas do armário, onde estiveram guardadas por um tempo;

- Utilize capas protetoras em travesseiros e colchões e lave-as semanalmente;

- Conserve cortinas, sofás e tapetes limpos. É importante aspirar as cortinas a cada 15 dias e lavá-las duas vezes por ano, aspirar os tapetes todos os dias e limpá-los com pano limpo, água e detergente neutro, e os sofás devem ser limpos dependendo do tecido;

- Evite lustres com detalhes que acumulam poeira e prefira os mais fechados ou fáceis de serem limpos frequentemente;

- Evite prateleiras sobre os sofás e sobre a cama, principalmente, pois o acúmulo de poeira é maior;

- Móveis de madeira maciça também contribuem para a piora das alergias respiratórias, pois são pouco resistentes à limpeza diária. Prefira os revestidos de laminados e fórmicas, que são facilmente limpados;

- Para as crianças que têm alergias respiratórias, bichos de pelúcia devem ser guardados em sacos plásticos e só retirados para as brincadeiras. Expostos no quarto, como decoração, nunca. Antes de guardá-los, o ideal é fazer nova lavagem.

Agora é só colocar as dicas em prática para deixar a casa quentinha e aconchegante!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Pouco espaço, muita criatividade e conforto

Num apartamento com apenas 30 m², aproveitar cada ambiente é fundamental

Com a procura cada vez maior por imóveis de um quarto, designers e arquitetos têm se preparado para essa nova demanda do mercado. Deixá-lo com a cara do cliente, prático e moderno, mas acima de tudo aconchegante, nem sempre é tarefa fácil, principalmente quando se tratam de 30 m². Essa foi a missão do arquiteto Glaucio Gonçalves, do EB-A – Espaço Brasileiro de Arquitetura.



Localizado na Chácara Klabin, zona sul da capital paulista, o apartamento, tipo estúdio, foi projetado para quem mora sozinho e, apesar do pouco espaço, não abre mão do conforto. Todo o projeto foi feito em etapas, já que o proprietário continuava morando no apartamento, mesmo durante a execução.

Em seus projetos, Gonçalves sempre respeita o meio ambiente. Exemplos são os armários da cozinha, todos reaproveitados, trocando apenas os revestimentos e a utilização de laminado, na sala e no quarto, e tecnocimento, na área de serviço e cozinha, sempre por cima do piso existente, diminuindo a quantidade de entulho. Além disso, um futon em cor laranja, que antes era utilizado como cama, ganhou nova utilidade. Transformou-se no assento do sofá, que foi todo estruturado com caixas de feira pintadas de preto.




Glaucio buscou aproveitar ao máximo todos os espaços. Na cozinha, em vez de optar por um fogão, foi usado um cooktop de 2 bocas. Na sala, uma cortina em voal branco divide o espaço em dois ambientes, dando leveza e integrando-a ao quarto, onde foi utilizado uma cama box com baú embaixo para compensar a falta de espaço para armários no apartamento.

Outro detalhe na decoração do apartamento é a harmonização dos ambientes. O tanque da área de serviço foi embutido no granito preto, dando continuidade à decoração da cozinha. Na sala, um papel de parede em listras tom pastel compõe com a tonalidade do piso. No lavatório, a decoração em tons de preto e branco harmoniza com os armários da cozinha.



Apesar do pouco espaço, o trabalho realizado por Gonçalves tornou o apartamento funcional, moderno e aconchegante, exatamente como o proprietário queria. E o melhor, evitando os transtornos da busca por um novo imóvel.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Qual o formato ideal para os escritórios de arquitetura?

Por Gláucio Gonçalves

Diante do atual cenário do mercado da construção civil, para ter um escritório que consiga crescer, atender a uma maior demanda de clientes de todas as classes sociais e ainda encontrar um equilíbrio mediante as oscilações na economia, é necessária uma quebra de paradigmas.

E, nessa nova em fase projetada para o setor da construção civil, inovações tecnológicas e aplicação de conceitos sustentáveis, necessários para o crescimento sólido do setor e sem grandes prejuízos ao meio-ambiente, são pontos essenciais.

Porém, por conta de uma característica de alguns anos, quando somente a classe A tinha acesso a contratação de profissionais para a elaboração de projetos, ainda existe muita resistência e insegurança por parte dos consumidores em contratar este tipo de serviço. Por isso, os arquitetos precisam redesenhar este cenário e inovar para que uma nova fase, para todos, inicie-se na construção civil.

Primeiro, é necessário que os profissionais se conscientizem da importância e da necessidade da adesão de outras classes sociais pela procura de arquitetos e designers. Estes profissionais não são indicados apenas para as classes mais altas ou para execução de imóveis de alto valor. A contratação de um arquiteto tem um alto custo benefício para o cliente, uma vez que a experiência desses profissionais gera economia de materiais, de valores, de tempo e ainda proporciona um trabalho com alta qualidade.

Outro ponto a ser discutido é o aquecimento do setor da construção civil. Com ele, cresce também a destruição ao meio ambiente. É necessária uma remodelação na forma de projetar e construir por parte de profissionais, fornecedores e clientes. Com uma reciclagem de conceitos e hábitos de consumo e produção, o ambiente percebe que estamos trabalhando ao seu favor.

Assim, para vencer estes desafios, o formato ideal prevê alguns pontos básicos. Entre eles: estrutura física e equipe composta por peças chaves; investimento em sistemas de tecnologia que possibilitem ao escritório um crescimento de acordo com a demanda, mantendo a qualidade no atendimento e no padrão dos projetos, sem precisar aumentar a estrutura física e a composição da equipe; e, por fim, atenção às mudanças e novas oportunidades, ou seja, estar sempre alerta em relação ao momento de se fazer um investimento em inovação sustentada e/ou tecnológica.

Com estas ações em sintonia é possível crescer, atender a uma maior demanda de clientes de todas as classes sociais e ainda conseguir encontrar um equilíbrio mediante as oscilações na economia e até algumas crises. Dessa forma podemos criar um formato de escritório que será sempre protagonista independente do cenário em que estiver atuando.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Casa pequena

Por Viviam Santos

Dicas de como transformar pequenos cômodos em práticos!

Ter tudo o que precisa em uma casa de pouco espaço não é fácil... Encontrar meios para decorar e deixar ambientes pequenos mais funcionais, além de bem decorados, não é difícil - nem caro. O arquiteto Glaucio Golçalves diz que é preciso observar os cômodos e fazer uma lista das mobílias do ambiente pequeno a ser melhorado.

Para os quartos, quanto mais armários, melhor - segundo o arquiteto. "É preciso tentar reaproveitar o pequeno espaço, dando nova utilidade e aparência", diz. A alternativa que ele sugere é ter vários armários, para organizar os objetos e utilizar espaços que sobram no ambiente, como embaixo da cama.

Na sala, pode ser integrada a sala de jantar para as refeições da família, para que ambas sejam usadas com o máximo de aproveitamento. "A sala de jantar deve ter uma mesa que seja prática e funcional para o dia a dia, como apoio para refeições rápidas, e não apenas para a utilização do jantar", recomenda. A sala de televisão, para ele, deve ter itens de tecnologia - que oferece cada vez mais aparelhos menores ou mais finos, sendo uma grande aliada quando o assunto é casa com pouco espaço. "A tecnologia hoje permite praticidade e utilização de acordo com as necessidades dos moradores", acrescenta.

A cozinha tem a mesma recomendação do quarto: instalação de quantos armários for possível. Além disso, de acordo com Glaucio, é preciso que os equipamentos mais utilizados pelos moradores sejam priorizados nos armários. "Todos os equipamentos devem ser organizados conforme a necessidade e utilização do morador, de forma que fique prático e funcional para o dia a dia para manter, assim, a organização".

Banheiros, que geralmente são pequenos - principalmente em apartamentos -, precisam ser ainda mais funcionais. E é possível deixá-los práticos e bonitos ao mesmo tempo. "É interessante a utilização de um toalheiro térmico para secagem de toalhas, além de acessórios de qualidade como saboneteiras, toalheiros e torneiras, que permitem o otimização dos espaços e também dão ao ambiente uma sofisticação", sugere Glaucio.

No geral, há várias outras dicas para tornar os pequenos espaços mais aconchegantes, organizados e com a sua cara!

Confira abaixo as dicas do arquiteto:

- A tecnologia e a inovação deve fazer parte da decoração destes ambientes, pois é muito importante adequar o apartamento às necessidades do mundo atual, de acordo com as tecnologias oferecidas;

- Leve em consideração todos os hábitos, lazeres e necessidades de quem mora no espaço;

- Faça uma estimativa dos gastos para adequar o projeto às possibilidades;

- Caso a reforma seja realizada em todo o apartamento, faça um planejamento para executá-la em etapas, de modo a não atrapalhar seu dia a dia e priorizar os ambientes mais urgentes;

- Decore deixando os espaços funcionais e práticos, para que no dia a dia o ambiente fique o mais organizado possível;

- Além de integrar a cozinha à sala, junte a ela a área de serviço. Assim, consegue-se uma maior amplitude e iluminação;

- Crie ambientes aconchegantes, utilizando iluminação adequada para cada um deles;

- Separe os ambientes de forma sutil, seja através de cortinas específicas para separação de ambientes, com o auxílio do mobiliário, ou apenas por diferentes tipos de piso.

- Utilize materiais e revestimentos de fácil aplicação, como papel de parede, laminados e cortinas. Além de práticos, esses materiais permitem uma mudança rápida e de impacto.


Agora, é só investir na imaginação para não viver mais no aperto!

Abuse dos espelhos no banheiro

Por Lívia Alves

Revestimento ajuda a trazer sensação de amplitude

Mais do que utilitários essenciais no banheiro, os espelhos servem para decorar e trazer a sensação de amplitude aos espaços pequenos.

“Abuse deste revestimento nas molduras ou em paredes inteiras e brinque com as diversas formas possíveis”, aconselha o designer de interiores carioca Calé Sadala.

Aliar a iluminação aos espelhos também deixa o ambiente mais charmoso. Afaste-o da parede alguns centímetros – como se fosse pendurar um quadro – e cole em todo o seu contorno, na parte de trás, uma fita com luz de LED “O efeito causado por essa luz indireta é muito bacana”, afirma o arquiteto Glaucio Gonçalves.

Espelhos para ampliar a sala

Por Lívia Alves

Saiba equilibrá-los com quadros e outros revestimentos para não ter efeito contrário

Por ser o maior cômodo da casa, a sala permite a utilização de espelhos de diversas formas. A preferida da arquiteta mineira Estela Netto é usá-lo apoiado no chão. “Além de dar amplitude, o recurso deixa o ambiente mais moderno e despojado.”

O arquiteto Glaucio Gonçalves participa da mesma opnião e acrescenta: “Dessa forma, os espelhos ficam inclinados e permitem a visão de objetos que não estão na linha dos olhos.”

Fixá-los na parede acima do aparador, na sala de jantar, também é uma ótima ideia e dá a impressão de se ter um ambiente mais cheio e animado. “Nesses casos, opte por não colocar papel de parede e quadros emoldurados no mesmo espaço, pois pode carregar o visual”, alerta Gonçalves.

Quem não abre mão de forrar a parede de quadros de diferentes tamanhos pode intercalá-los com espelhos. “Fica uma composição bacana e garante movimento ao cômodo”, indica o arquiteto. “Porém, não utilize molduras nos espelhos, pois pode ficar demais”, completa.

Em ambientes realmente pequenos é possível até mesmo revestir uma parede inteira de espelhos. Mas, nesse caso, só tome cuidado para não exagerar na quantidade de móveis e objetos decorativos. Lembre-se que eles aparecerão duplicados.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O milagre dos espelhos

Saiba como garantir sensação de amplitude com esse recurso e inspire-se nos projetos

Lívia Alves

Acessório indispensável aos vaidosos, desde a Antiguidade, o espelho por muitos anos ficou restrito à paredes de banheiros e quartos apenas com uso funcional.
No entanto, nos últimos anos, conquistou diversos espaços dentro da casa e ganhou novas funções, transformando-se em um dos elementos mais procurados para transformar e ampliar ambientes.

Quem comprova isso é a Cebrace, uma das maiores produtoras de vidro do Brasil, que, nos últimos dois anos, obteve crescimento de 11% ao ano, nas vendas de espelhos.
Mais do que a função decorativa, o espelho também é um forte aliado na hora de trazer sensação de profundidade a espaços pequenos. “Dependendo da forma como são usados, eles podem transformar ambientes apertados, deixando-os mais amplos e aconchegantes”, afirma o arquiteto Glaucio Gonçalves.



Veja como aproveitar melhor os espaços da casa

Porém, é preciso ter cautela para não confundir a visão e gerar incômodo às pessoas. “Muitos espelhos juntos podem acabar poluindo o ambiente, causando uma sensação estranha como a de estar em um labirinto”, afirma a arquiteta Estela Netto. Caso de se colocar um espelho na frente do outro ou em ângulos de 90º.
Iluminação e respiro.

Outras funções dos espelhos nos projetos mais modernos é garantir luminosidade e trazer um pouco do verde da área externa para os ambientes. “Isso aumenta a sensação de paz e tranquilidade do lar”, afirma Gonçalves.



Esse efeito também pode ser causado pelos móveis revestidos de espelhos, tendência bastante observada nas últimas duas edições da Casa Cor, principal mostra de decoração da América Latina. Mas, novamente, não exagere. Uma única peça espelhada é suficiente para trazer um brilho diferente ao cômodo.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Contra espaços pequenos, abuse de armários e espelhos

Por Lugar Certo

Especialistas dão palpites valiosos de como deixar bonitos e aconchegantes os pequenos ambientes



Com os altos custos dos imóveis no Distrito Federal, a tendência do mercado é oferecer apartamentos cada vez menores. Isso acentua o problema da falta de espaço. Como colocar cada móvel no devido lugar? É essencial que objetos não aparentem estar empilhados, compondo uma completa bagunça.



O arquiteto e designer Glaucio Gonçalves, fundador do Espaço Brasileiro de Arquitetura (EB-A), dá algumas alternativas para aproveitar cada canto da casa. O especialista garante que, em primeiro lugar, é essencial levar em consideração todos os hábitos e necessidades de quem mora no local. O intuito é organizar o ambiente para que coincida com a personalidade do morador.



Assim, é necessário que se faça um levantamento do mobiliário existente. Se algum móvel não estiver mais de acordo com o espaço, a ideia é reaproveitar, dando a ele novo uso ou aparência. Se for adquirir novas peças, opte por aquelas que tornem os ambientes funcionais e práticos. É importante para que o dia a dia fique o mais organizado possível.



"Integre a cozinha à sala e à área de serviço. Assim, consegue-se uma maior amplitude e iluminação", sugere Glaucio Gonçalves. Ele ainda destaca a importância do uso de luz adequada para que, com claridade, o ambiente pareça maior e mais aconchegante. Para separar os cômodos da casa de forma sutil, o uso de cortinas em voal é indicado.



A arquiteta Maria do Carmo Araujorge ensina que uma grande alternativa é ter a maior quantidade de armários possíveis, para que os objetos mantenham-se organizados. "Utilizar espaços como embaixo das camas também é uma boa opção".

Espelhos também são aliados para gerar uma impressão de profundidade. "O uso é a melhor alternativa para fornecer a sensação de espaços maiores, já que brinca com os nossos sentidos", afirma. De acordo com a arquiteta, utilizar objetos e móveis com múltiplas funções é interessante. "Colocar a televisão em um móvel giratório, que possa atender a dois cômodos, como o quarto e a sala, é uma ideia que economiza espaços", acrescenta.

Banho espaçoso



O Box Flex, da marca Ideia Glass, garante flexibilidade para pequenos ambientes. Composto de dois vidros, dobradiças e trilho deslizante na parte inferior, o espaço de abertura da porta é reduzido. O Boxflex pode ser usado para pequenos vãos, a partir de 60cm, sendo ideal para ambientes reduzidos.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

7 aspectos para começar e construir uma carreira em arquitetura ou design

Por Glaucio Gonçalves

A construção civil vive um de seus melhores momentos. Com o maior acesso da classe C à casa própria, a economia favorável e o advento dos jogos esportivos internacionais no Brasil – Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas Rio-2016 –, as profissões de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil e Design de Interiores estão entre as mais promissoras. Entretanto, tenho visto muitos alunos e recém-formados me questionando sobre como começar, quais as principais áreas de atuação, como está o mercado, qual caminho seguir, como se tornar empreendedor. Ou seja, estão ansiosos por respostas sobre o setor.

Alguns aspectos são fundamentais para que possamos responder a essas questões e, principalmente, para que os profissionais possam começar e construir uma carreira de sucesso, como profissional liberal ou funcionário. Ao longo de quase 15 anos de profissão vivenciei situações e oscilações no mercado que hoje me fizeram definir sete aspectos fundamentais para construir uma carreira.



O primeiro é o autoconhecimento, que nos permite saber o que realmente queremos, onde podemos chegar, entender e respeitar as ansiedades e expectativas de nossos clientes, superiores e colegas de trabalho. É com ele que temos segurança e tranquilidade diante das situações que possam acontecer no decorrer do processo, além de discernimento para captar a essência e as características do cliente, projetando-as nos detalhes da obra, criando uma identificação com o trabalho realizado.

O segundo aspecto e que faz grande diferença neste meio é a humildade. Esta palavra tem um poder enorme quando colocada em prática na sua verdadeira essência e em prol de todos que nos cercam. Quanto maior for o sucesso e reconhecimento profissional, muito maior deve ser a humildade.

Para quem deseja fazer a diferença, outro aspecto deve ser levado em conta: a perseverança. Mesmo com o mercado aquecido e com tantas oportunidades, é preciso perseverança e determinação para conquistar um lugar de destaque no mercado, pois, da mesma forma que aumentam as chances, cresce também o número de concorrentes.

Assim, é preciso muito suor e força de vontade para se chegar aonde almeja. Ousadia e a inovação também são imprescindíveis. É necessário arriscar e ousar sem medo. Grandes profissionais se destacam por terem ideias inovadoras, mesmo que num primeiro momento a tomem como loucura. Porém, com paciência, alguém vai enxergar e acreditar, e aí pode estar um grande divisor de águas na carreira de um profissional. Acredite!

O quinto aspecto são as parcerias. Impossível nos dias de hoje e no mundo em que vivemos não trabalharmos em parceria. Para que um trabalho renda ótimos frutos é de extrema importância que tenhamos parceiros fiéis e uma equipe solidária, pois dessa forma conseguiremos exercer com excelência aquilo que nos é dado como dom.

Para quem está envolvido com a construção civil, uma das maiores destruidoras e poluidoras do meio ambiente, um aspecto de extrema importância é a sustentabilidade. É indispensável abordar o desenvolvimento sustentável na construção civil e torná-lo real, não somente sob o ponto de vista do mercado, como também do compromisso social e de toda a humanidade. Assim, com o uso de recursos simples e urgentes, possibilitaríamos uma nova realidade para a arquitetura e para a humanidade nos próximos anos.

Por fim, o aspecto mais importante de todos: a fé. Acreditar que o impossível pode se tornar possível. A fé que nos ensina a nos curar e nos conhecermos a cada dia mais, que faz com que sejamos mais humildes, que nos dá força nos piores momentos para enfrentar as dificuldades e acreditar que superaremos e sairemos vencedores, que nos dá sabedoria para ter uma ideia inovadora e ousada, que coloca em nossas vidas parceiros que nos ajudarão a construir uma trajetória de sucesso e que faz com que possamos criar possibilidades de preservar o que de mais incrível e perfeito pode existir: a natureza. Aliar todos esses aspectos, ter paciência e entender que às vezes uma pequena fresta que surge em nossa vida pode levar a uma grande porta de sucesso é a chave para construir uma carreira sólida e bem sucedida.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

10 iniciativas que as pessoas podem aplicar em casa para ajudar o meio ambiente

Pontos fundamentais para aplicar em casa e que se feito em larga escala contribuirão e muito para o meio ambiente:



1)Economize água, segundo a ONU aproximadamente 2 bilhões de pessoas sofrem com a escassez de água. Ao invés de urinar no vaso sanitário, faça no chuveiro: a medida simples ajudaria a economizar água da descarga. E para quem mora em casa, faça captação de águas pluviais para molhar as plantas e reutilizar nas descargas. Reutilize a água da máquina de lavar para a lavar o quintal e calçadas.

2)Apague a luz que não utilizar e abra as janelas, desligue o ar condicionado sempre que possível, utilize o chuveiro e o ferro de passar conscientemente e utilize lâmpadas econômicas e de LED em ambientes de longa permanência.

3)Não compre nem cozinhe mais alimentos do que vai consumir. O lixo úmido (restos de comida) deve ser separado do seco (plásticos, vidro, latas, papéis e metais). O material reciclável deve ser posto em sacos transparentes, para facilitar a identificação

4)Desligar o equipamento eletrônico da tomada. Estima-se que, em média, 15% da conta de eletricidade de uma residência se deva ao consumo de aparelhos em stand-by. Aí está uma providência simples que resulta em economia de energia (em outras palavras, reduz o uso de recursos naturais e a emissão de gases do efeito estufa) e alivia o peso da conta de luz.

5)Coleta seletiva e reciclagem. Papel, vidro e plástico são recicláveis, com vantagens óbvias para a natureza. Economizam-se matéria prima e energia. Evita-se o acúmulo de detritos em aterros e lixões. O problema é como fazer isso. Raras cidades brasileiras têm coleta seletiva de lixo. Em São Paulo, por exemplo, esse tipo de serviços só atende a 20% das residências. Em muitos lugares, o melhor a fazer é encaminhar o material reciclável para instituições ou cooperativas de recicladores.



6)Substituir sacolas de plástico. A sacola de plástico é a atual vilã do ambientalismo. Sua substituição pelas de papel é a primeira – e muitas vezes a única – atitude sustentável que pessoas e empresas estão dispostas a adotar. Em decorrência disso, o consumo de embalagens de papel no Brasil aumentou 30% desde o ano passado. O plástico das sacolas demora quatro séculos para se decompor na natureza, usa petróleo como matéria-prima e, se jogado em rios e mares, provoca a morte de animais que engolem o resíduo.

7) Parar de jogar óleo na pia. O óleo que é jogado na rede de esgotos ajuda a formar uma massa compacta de detritos que entope as tubulações e contribui para inundações. Quando contamina os reservatórios, o óleo torna mais caro e trabalhoso o tratamento da água para uso nos domicílios. Uma boa prática é recolher o óleo usado e encaminhá-lo a uma instituição ou empresa que cuide de sua reciclagem.

8) Compre a produção local. De modo geral, as verduras e as frutas disponíveis nos supermercados viajam longas distâncias até chegar a seu destino final. Imagine a emissão de gás carbônico decorrente dessas longas travessias. Em relação aos produtos importados, prefira os transportados por navio, que causa cinco vezes menos impacto na emissão de poluentes em comparação ao frete rodoviário. Logo, ir à feira é uma atitude sustentável.

9)A limpeza de casa pode ser sustentável também. Use capachos nas portas de entrada e retire sapatos para entrar na casa e impedir a entrada de sujeira pode evitar o uso de vários produtos de limpeza. Arrumar os ambientes aos poucos e não deixar a sujeira acumular economiza tempo e material. Produtos de limpeza precisam de tempo para agir. Deixar de molho pode ser mais eficiente que lavar mais de uma vez. O mesmo vale para chão e outras superfícies, como pias.

10)Utilize mais a escada se tiver de subir ou descer dois andares. Economizará energia elétrica e contribuirá com sua saúde também.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Dez dicas para reformar pequenos espaços



Com os apartamentos cada vez menores, fica difícil conseguir espaço e, principalmente, deixá-lo bonito, amplo e aconchegante. Tudo que ninguém quer é aquela impressão de que móveis e objetos estão empilhados, mais parecendo uma enorme bagunça. Na hora de iniciar a reforma, vários aspectos devem ser analisados antes de sair mexendo em tudo. O arquiteto e designer Glaucio Gonçalves, fundador do EB-A – Espaço Brasileiro de Arquitetura –, dá algumas dicas.




1. Leve em consideração todos os hábitos, hobbies e necessidades de quem mora no espaço;
2. Não se esqueça do estilo – pense naquilo que mais tem a ver com a sua personalidade;
3. Faça um levantamento do mobiliário existente. Tente reaproveitá-lo, dando novo uso ou aparência a eles;
4. Faça uma estimativa dos gastos para adequar o projeto às necessidades;
5. Caso a reforma seja realizada em todo o apartamento, faça um planejamento para que seja executada em etapas;
6. Decore deixando os espaços funcionais e práticos para que no dia a dia fique o mais organizado possível;



7. Integre a cozinha à sala e à área de serviço. Assim, consegue-se uma maior amplitude e iluminação;
8. Crie ambientes aconchegantes através de uma iluminação adequada;
9. Separe os ambientes de forma sutil, seja através de cortinas em voal, com o auxílio do mobiliário ou apenas por diferentes tipos de piso;
10. Utilize materiais e revestimentos de fácil aplicação, como papel de parede, laminados e cortinas. Além de serem práticos, permitem uma mudança rápida e de impacto.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Pouco espaço, muita criatividade e conforto

Num apartamento com apenas 30 m², aproveitar cada ambiente é fundamental



Com a procura cada vez maior por imóveis de um quarto, designers e arquitetos têm se preparado para essa nova demanda do mercado. Deixá-lo com a cara do cliente, prático e moderno, mas acima de tudo aconchegante, nem sempre é tarefa fácil, principalmente quando se tratam de 30 m². Essa foi a missão do arquiteto Glaucio Gonçalves, do EB-A – Espaço Brasileiro de Arquitetura.


Localizado na Chácara Klabin, zona sul da capital paulista, o apartamento, tipo estúdio, foi projetado para quem mora sozinho e, apesar do pouco espaço, não abre mão do conforto. Todo o projeto foi feito em etapas, já que o proprietário continuava morando no apartamento, mesmo durante a execução.



Em seus projetos, Gonçalves sempre respeita o meio ambiente. Exemplos são os armários da cozinha, todos reaproveitados, trocando apenas os revestimentos e a utilização de laminado, na sala e no quarto, e tecnocimento, na área de serviço e cozinha, sempre por cima do piso existente, diminuindo a quantidade de entulho. Além disso, um futon em cor laranja, que antes era utilizado como cama, ganhou nova utilidade. Transformou-se no assento do sofá, que foi todo estruturado com caixas de feira pintadas de preto.



Glaucio buscou aproveitar ao máximo todos os espaços. Na cozinha, em vez de optar por um fogão, foi usado um cooktop de 2 bocas. Na sala, uma cortina em voal branco divide o espaço em dois ambientes, dando leveza e integrando-a ao quarto, onde foi utilizado uma cama box com baú embaixo para compensar a falta de espaço para armários no apartamento.



Outro detalhe na decoração do apartamento é a harmonização dos ambientes. O tanque da área de serviço foi embutido no granito preto, dando continuidade à decoração da cozinha. Na sala, um papel de parede em listras tom pastel compõe com a tonalidade do piso. No lavatório, a decoração em tons de preto e branco harmoniza com os armários da cozinha.



Apesar do pouco espaço, o trabalho realizado por Gonçalves tornou o apartamento funcional, moderno e aconchegante, exatamente como o proprietário queria. E o melhor, evitando os transtornos da busca por um novo imóvel.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Arquitetos do Mundo

Por Anne Galvão

Movimentos estéticos como o Futurismo e o Modernismo, inspirados pela arquitetura de Le Corbusier, Walter Gropius, Mies Van Der Rohe e Frank Lloyd Wrigth, criaram no Brasil da década de 1920 um grupo revolucionário de engenheiros que revelaria nomes como Lucio Costa e Oscar Niemeyer, dupla responsável pelo projeto e construção de Brasilia, a capital federal. Além de Niemeyer, consagrado como um dos gênios da arquitetura de todos os tempos, nomes como o da ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, que se destacou pela autoria do prédio do Museu de Arte de São Paulo (Masp), ajudaram a consolidar a arquitetura brasileira.

Agora, décadas depois desse primeiro movimento, um novo time de profissionais criativos está revigorando a arquitetura atual e conquistando novos mercados, pincelando de impressões brasileiras as construções empresariais e civis da África, Estados Unidos e Europa. O fenômeno se explica por diversos fatores a começar pelo histórico de políticas de bom relacionamento comercial do Brasil com os países, somado à flexibilidade e criatividade características dos profissionais brasileiros.
Um dos atuais exemplos de sucesso da arquitetura nacional é Débora Aguiar. Ela assina os projetos dos escritórios de Impsat em São Paulo , Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba, além de empresas como Optiglobe, Tess e AT&T. Débora começou a atuação no exterior em 1993, com a implementação de uma grande residência em Orlando, nos Estados Unidos. A partir daí, as portas se abriram.

O projeto foi tão bem escrito que trouxe mais clientes para construções residenciais e corporativas em Miami, Montreal, Orlando e Buenos Aires. “Em 2006 o nosso trabalho no mercado imobiliário em São Paulo e no Rio de Janeiro atraiu investidores americanos canadenses e sul-africanos para projetos de mercado imobiliário nos Estados Unidos, Canadá, Espanha, África do Sul e Dubai”, explica.

Com 18 anos de profissão, atualmente Débora lidera projetos brasileiros que estão em andamento ou em fase de execução em Angola, na África. “O jogo de cintura, aliado à velocidade e iniciativa para oferecer soluções é nosso diferencial. Nós, brasileiros, somos mais flexíveis e propícios a trabalhar com imprevistos, e isso é um atrativo para os estrangeiros. O investidor que contratar um profissional que ofereça experiência e soluções com segurança e excelência no planejamento, desde a concepção da criação ao planejamento, além de cronogramas, controle de budgest, montagem final e entrega do projeto”, argumenta a arquiteta.

Ela aponta uma variável de 20% a 30% de acréscimo em projetos internacionais frente aos nacionais, sendo a mesma porcentagem de lucro sobre um projeto de urgência no Brasil. “Um projeto bem resolvido em todas as suas etapas significa uma economia e tanto para o investidor em controle de prazos e disponibilidade financeira”.
O Espaço Brasileiro de Arquitetura (EB-A) ganhou a concorrência para o desenvolvimento do estande da petrolífera Esso Angola na Feira Internacional de Luanda, capital do País, em 2006. O sucesso do projeto no pavilhão iniciou uma série de trabalhos realizados em Angola, inclusive a contratação de serviços de decoração e reformas por clientes físicos, o que impulsionou a abertura da primeira filial do EB-A no exterior.

Apesar do sucesso, Gláucio Gonçalves, arquiteto fundador do EB-A, sente as dificuldades de atuar em um território peculiar. “Angola vive um período delicado em seu processo de desenvolvimento e tem um custo de vida altíssimo. Em função disso, planejamos todos os projetos no Brasil, de modo a possibilitar que a filial ofereça preços muito abaixo do padrão angolano. Os custos dos projetos têm uma variação geralmente 30% mais alta do que se aplica no mercado brasileiro”.

No sudoeste do continental africano, Angola esteve devastada desde 1961, a princípio pela luta contra o colonialismo de Portugal e depois pela guerra civil atracada entre os partidos que formavam os movimentos de libertação. Como conseqüência, o País está em um processo acelerado de desenvolvimento para remediar tanta miséria.
Em Angola, o EB-A tem trabalhado empreendimentos residenciais, comerciais e de design de interiores. “A execução de qualquer projeto aqui é muito complicada, devido à carência de materiais e mão de obra qualificada. A maioria dos materiais é importada, fazendo com que o custo do metro quadrado da construção civil em Angola seja um dos mais caros do Mundo.” Gonçalves cita o exemplo de uma casa de aproximadamente 160 metros quadrados com dois dormitórios e uma suíte, no bairro Nova Vida, na capital Luanda. “Pode ser vendida a U$ 900 mil e alugada a U$ 10 mil mensais, com um pagamento antecipado de seis meses.”

O tempo para a execução de um projeto deste porte varia muito, principalmente pela demora para a liberação de materiais congestionados no porto. “É muito importante que o projeto seja feito em parcerias com as empresas locais que executarão a obra, para agilizar o processo.”

O governo angolano investe na diversificação da estrutura do Produto Interno Bruto (PIB), que hoje depende essencialmente do petróleo e diamantes. A oportunidade fez com que as vendas brasileiras para esse mercado fértil alcançassem quase US$ 2 bilhões em 2008. O País ocupa agora a 24º posição entre os destinos das exportações brasileiras, à frente de países como Canadá, África do Sul e Austrália.
“Absolutamente tudo, de armários a copos e roupas de cama, é exportado. Lá eles vendem o apartamento completo e, por isso, precisamos deixá-lo perfeito para receber um morador”, conta Débora.

A concorrência entre os arquitetos disponíveis enfatiza a criatividade e a eficiência no desenvolvimento e execução dos projetos com grandes diferenciais da arquitetura brasileira do mercado exterior. “Os angolanos gostam muito da arquitetura brasileira. Angola está no hemisfério sul, no paralelo de Recife, o que acredito ser relevante, pois é uma realidade próxima da nossa”, explica o arquiteto.
Gonçalves também esclarece que o EB-A busca incorporar conceitos sustentáveis em todos os projetos realizados o que contribui para o crescimento da empresa. “Temos como filosofia tornar imprescindível a utilização de aspectos sustentáveis mínimos para a preservação de empresas, sob o ponto de vista do mercado e do compromisso social. Essas preocupações certamente permitiriam a infiltração do EB-A no mercado angolano.”

Arquiteto elaborador de projetos um tanto característicos, Arthur Casas ganhou o primeiro lugar do Best City Hotel, nos EUA, em 2000, e o Red Dot Design Award, prêmio alemão, por uma linha de cutelaria e jantar em 2008, além de diversos prêmios nacionais. Interessado em ampliar mercado, ele abriu um escritório nos Estados Unidos em 1999. “Escolhi Nova York por ser uma cidade cosmopolita internacional, não só americana. É um dos centros do Mundo, para onde as pessoas que fazem negócio costumam ir ao menos uma vez ao ano. Além disso, a diferença de fuso horário é pequena em relação ao Brasil e há uma facilidade de locomoção devido à grande quantidade de vôos daqui para lá e vice-versa.

Casas contratou uma agência para ajudar na divulgação de seus trabalhos e ia pra Nova York uma vez ao mês, até as coisas deslancharem. Atualmente, ele administra o tempo entre projetos residenciais e coorporativos para qualquer lugar do Mundo, e o faz com extrema facilidade. “Como arquiteto, não preciso mais viajar tanto, mesmo que os investidores nem sempre sejam locais. Tenho um projeto em Paris, por exemplo, mantido por um grupo da Venezuela. Ligo, mando emails, faço videoconferências com o cliente. Temos a tecnologia a nosso favor”, afirma.

Por conta da crise, o arquiteto tem muitos projetos parados nos EUA, fato menos usual no Brasil, segundo ele. “No Brasil não sinto crise alguma na arquitetura, pois trabalho com clientes elitizados. A crise deve afetar mais quem depende de financiamentos.”

Ainda assim, um projeto de sua autoria em Nova York tem uma margem de lucro que varia entre 20% e 25% sobre o valor da implementação. “Como base de cálculo, em um apartamento de 250 metros quadrados, de altissímo padrão, em que o cliente pretende investir US$ 1,5 milhão, o projeto sai por aproximadamente US$ 375 mil. Aqui, um projeto deste mesmo padrão renderia 100 mil reais.”

Projetos deste porte levam cerca de um ano para serem concluídos, por conta de complicações no andamento da aprovação final. Apresentação, conceito, orçamento e execução passam por uma série de etapas de aprovação que vão desde a prefeitura local até a comissão de donos dos apartamentos no caso de um condomínio residencial. “O arquiteto brasileiro tem jogo de cintura e flexibilidade para mudar o projeto quando necessário, é fácil de lidar. Isso ajudou o Brasil a entrar no circuito internacional.”

Ele esclarece que muitas vezes a busca de estrangeiros por arquitetos brasileiros é resultado da busca por um profissional bom e barato. “Nos Estados Unidos, por exemplo, alguns arquitetos brasileiros chegam a cobrar um quinto do valor que os profissionais americanos cobram, sendo que um projeto fora do próprio País implica várias responsabilidades a mais.”

Um concurso para eleger o projeto do pavilhão brasileiro na Exposição Universal, um dos mais importantes eventos do calendário global – juntamente com a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos -, foi realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportadores e Investimentos (Apex – Brasil) em conjunto com a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA).

Em aliança à classe comercial de áreas específicas, a Apex – Brasil cria meios de incrementar profissionais brasileiros no cenário internacional para fortalecimento da imagem. No caso da arquitetura brasileira, se esforça para construir um ambiente favorável ao desenvolvimento de uma cultura exportadora.

A edição 2010 da exposição será em Xangai, na China, e entre os 65 projetos inscritos no concurso, o do arquiteto Fernando Brandão foi escolhido. “Desenvolvimento Urbano com Qualidade de Vida” é o tema da Expo Xangai, que ocorrerá de 1º de maio a 31 de outubro de 2010 e contará com a participação de 173 países.

Débora Aguiar esclarece que o tema sustentabilidade não é modismo. “É determinante. Hoje o investidor tem consciência das vantagens que isso pode proporcionar no resultado final do seu lançamento ao oferecer conforto, bem-estar e aumento da qualidade de vida.” Engrossando o coro, Casas acrescenta: “materiais sustentáveis chegam a aumentar em 10% o custo sobre valor total do imóvel, mas é um investimento que se paga e é muito valorizado globalmente.”

Projeções da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que até 2030 cerca de 60% da população mundial viverá em cidades. Esta realidade traz um novo desafio aos arquitetos e reafirma a importância da profissão. O que se prevê, então, é um novo formato no planejamento urbano, com uma gestão focada na melhoria da qualidade de vida dos complexos centros urbanos, tendo como base a preservação ambiental e funcionalidade, sem deixar de lado a estética. E os arquitetos brasileiros estão garantindo o seu lugar.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Brasil precisa planejar e convencer empresários para liderar em moradia popular sustentável

Por Alexandre Spatuzza

O boom do setor da construção civil, calcado no esforço governamental para reduzir o déficit habitacional de 7 milhões de moradias, poderá tornar o país em exemplo de construções populares de menor impacto ambiental e maior qualidade se as iniciativas de políticas públicas, e até empresariais, conseguirem vencer a falta de capacitação e convencer os empresários da viabilidade econômica a longo prazo dos projetos.

Historicamente, a incorporação de novas tecnologias e técnicas sempre representam um fator de risco para empresários, que vêm nelas maiores custos e possibilidade de erros em projetos que, em última instância, reduzem o retorno dos investimentos.

No entanto, planejamento e um amplo programa de treinamento pode tornar ubíquitas soluções que reduzam impactos ambientais e melhoram a eficiência energética do ambiente construído, até agora relegadas a setores altíssima renda.

Mas, na maioria dos casos, não estamos falando de tecnologias inéditas, e sim de tecnologias testadas e simples, como aquecimento solar, sistemas de captação e reuso de água, equipamentos que trazem mais eficiência no uso de água e eletricidade como medidores individualizados, sensores em áreas públicas e torneiras e descargas que controlam o fluxo de água e até projetos arquitetônicos que melhoram a iluminação e ventilação natural das unidades de moradia.

"Estamos falando de reduções no custo da manutenção do edifício durante décadas de 30% em diante, que para a baixa renda é garantia de poder pagar as prestações e sobrar dinheiro para outras atividades," explicou Gláucio Gonçalves, do escritório de arquitetura Espaço brasileiro de Arquitetura (EB-A) de São Paulo, que busca financiadores para construir um projeto para um conjunto habitacional visando exatamente o setor de baixa renda.

Além disso, durante a construção, podemos vislumbrar a adoção de técnicas, processos e tecnologias que reduzam o uso de água, a geração e reuso de resíduos, além de organizar as compras de materiais localmente.

"Temos estudos que estas técnicas podem reduzir em 50% dos custos de materiais como brita, areia e cimento," disse Jean Benevides, gerente de sustentabilidade da Caixa Econômica Federal. "O custo de alugar uma maquina ou alocar trabalhadores para triturar ou peneirar os detritos podem ser compensados pela redução dos custos nas compras e na contratação de caçambas".

Para Benevides, este é um ganho importante para o meio ambiente, pois nas cidades brasileiras, não só os caçambeiros têm que viajar dezenas de quilômetros para dispor dos dejetos em aterros de inertes, mas por que a falta de espaço encarece cada vez mais.

A importância de buscar sustentabilidade na construção de habitações populares se faz cada vez mais relevante frente ao agravamento do problema das mudanças climáticas e ao fato que a maioria das habitações a serem construídas será nas faixas mais populares.

Das 1 milhão de casas do programa Minha Casa Minha Vida, nada menos que 400 mil serão para faixas populares até três salários. Levando em conta que o setor de construção civil consome cerca de 40% de todas as matérias primas, 20% do consumo de água enquanto é responsável por 30% da geração de resíduos e, durante a construção e operação dos edifícios é responsável por 35% da energia consumida, o impacto deste projeto é enorme.

Isto sem contar que o setor de cimento e siderúrgicos, é um dos maiores emissores de carbono no Brasil, respondendo juntos por 7% das emissões de gases efeito estufa, devem ser os setores que mais crescerão e emitirão nos próximos anos.

Sendo assim, um estudo da consultoria McKinsey&Company identificou oportunidades de redução de emissões de 8,5 milhões de toneladas de CO2 até dos 2030, dos quais 25% podem vir de melhoria no sistemas de iluminação, 25% na troca de sistemas de aquecimento de água, outros 20% virão de melhorias no isolamento térmico dos edifícios e mais 35% de eletrodomésticos e eletroeletrônicos mais eficientes.

No entanto, o grande desafio é convencer os empresários a olhar os retornos no longo prazo, tanto em satisfação do usuário de sua habitação, que podem diferenciar seus projetos num mercado altamente competitivo e regionalizado, quanto em em redução de risco frente as novas e mais restritiva legislação ambiental.

"Cada vez mais a legislação ambiental vai obrigar o uso de novas tecnologias que reduzam o impacto ao meio ambiente das atividades econômicas," disse Oren Pinsky, administrador do fundo cleantech (tecnologias limpas) da casa de investimentos paulistana Stratus que estudou investir em prédios verdes no lançamento de fundo de R$60 milhões em 2002.

Mas nos canteiros de obras, o que se vê é uma corrida para fazer prédios rapidamente, de baixíssimo custo, altíssima densidade de ocupação do terreno para garantir que, do lado das construtora, o lucro venha tanto da venda da unidade, quanto do número de unidades vendidas, e, do lado do poder público, ganhos políticos de realocar o máximo de pessoas possíveis em programas habitacionais públicos.

O desafio, conforme explicaram os especialistas, é de garantir o equilíbrio entre a qualidade ambiental e a viabilidade financeira. No programa nacional Minha Casa Minha Vida, os planejadores têm que fazer um malabarismo para possibilitar a adoção de técnicas de construção adequadas às normas de qualidade e ambientais, garantir o retorno para as construtoras, esticar o colchão curto dos subsídios tudo dentro de unidades que, nos centros urbanos, tem que custar para mutuário não mais de cera de R$50 mil por unidade e restringir a prestação mensal a não mais de 10% da renda mensal de famílias entre 0 a três salários mínimos – ou seja, prestações que atinjam no máximo cerca de R$200 por mês.

ACESSO A SERVIÇOS PÚBLICOS

Além disso, tanto por causa do Estatuto das Cidades, quando pela incorporação de conceitos de urbanismo e econômicas, hoje se busca localizar os projetos em áreas já dotadas de infraestrutura social e urbana como saneamento básico, transporte e equipamentos públicos de saúde, educação e lazer.

"Afinal, esta população é a maior cliente dos serviços públicos," lembrou Liane Makowski, coordenadora de um concurso tipologias sustentáveis desenvolvido pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil de São Paulo e a Companhia de Desenvolvimento e Habitação Urbana do Estado de São Paulo (CDHU).

Para Roberto Kauffmann, presidente do Sindicato da Indústria de Construção Civil do Rio de Janeiro (Sinduscon-RJ), o dilema tem que ser solucionado com um aumento no subsídio governamental para os mutuários, possibilitando a majoração do preço final da moradia.

"Estamos discutindo isso com o governo, mas provamos que é possível adotar tecnologias sustentáveis para construções de baixa renda," disse.

Em parceria com o a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), foi elaborado um projeto piloto na orla degradada as ferrovias, perto da Avenida Brasil na capital fluminense, com um projeto que visa melhorar a qualidade de vida localizada em áreas já bastante urbanizadas que conta não só com edifícios de no máximo cinco andares, com ocupação de até 50% do terreno, arborização nos estacionamentos, reuso de água e espeço para gerenciamento de resíduos recicláveis.

Além disso, disse Kauffmann, é importante botar materiais de revestimento com alta durabilidade, pois reduz o custo da manutenção, fator importante para famílias de baixa renda, e prevê projetos de assistência social para os moradores. O preço final: de R$130 mil, ou seja, R$60 mil a R$70 mil por unidade a ser financiado.

A viabilidade também é garantida pela redução de impostos municipais e tarifas burocráticas já aprovadas na cidade para projetos de habitação popular.

"É totalmente viável, mas o construtor tem que se satisfazer com um margem de lucro de 15% a 20%, que é uma margem muito boa pois ganha no volume," disse.

HISTÓRICO CONDENÁVEL, LIÇÃO APRENDIDA?

O histórico da habitação popular no Brasil pode ser condenável pela sua falta de alcança e efetividade, mas dele os planejadores e pesquisadores de hoje têm tirado lições importantes que agora começam a ser levadas em conta nos novoas programas habitacionais dos municípios, estados e do governo federal. Podemos chamar da síndrome da Cidade de Deus, filme que teve como plano de fundo um projeto de habitação popular dos anos 50 que, por ser afastado do centro , foi favelizado e ocupado pelo crime organizado.

Não obstante esta estigmatização da população de baixa renda, que, neste projetos, foram deslocados para a periferia das grandes cidades longe de trabalho e familiares, a qualidade da habitação deixou muito a desejar. Segundo estudos acadêmicos, arquitetos e engenheiros identificaram falhas desde rachaduras, infiltração, revestimentos soltando até desconforto térmico e acústico, portas e janelas pequenas que inibem ventilação e iluminação natural e estruturas que não condizem com os hábitos culturais dos moradores.

Um estudo de 2009 feito por James Roque da Universidade de Campinas sobre a qualidade do material usado concluiu que 38% dos projetos habitacionais estudados tinham algum problema estrutural excedendo a tolerância de 5% pelos manuais técnicos da Caixa Econômica Federal.

Além disso, um trabalho apresentado pela equipe liderada pela pesquisadora Eleonora de Assis da Universidade Federal de Minhas gerais em setembro de 2009 no II Congresso Brasileiro de Eficiência energética mostrou que os edifícios de habitação popular causam extremo desconforto térmico e aumentam o uso de eletricidade para ventilação e iluminação. Os pesquisadores constataram que no verão, abrir portas e janelas não é suficiente para refrescar o meio ambiente, e no inverno, o desconforto é citado pela maioria dos entrevistados, enquanto as instalações elétricas foram classificadas como precárias em 67% das moradias estudadas e a iluminação artificial tem que ser usada nos banheiros e cozinhas a qualquer hora do dia.

A proposta de uma habitação eficiente feita pela equipe de Assis inclui conceitos arquitetônicos como a correta orientação em relação a incidência solar, ventilação cruzada, iluminação natural em ambientes de maior uso durante do dia, a aplicação de materiais e técnicas construtivas adequadas ao clima local e instalação de aquecedores solares, que, em conjunto com projetos elétricos mais eficientes e lâmpadas fluorescentes compactas resultaria numa redução mensal do consumo de energia de 40% para 109,54kWh por mês.

Um outro projeto implementado pela equipe do Núcleo Orientado para a Inovação da Edificação (Norie) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em Nova Hartz incluiu os mesmos itens que o projeto mineiro, mas também propôs no projeto Casa Alvorada a coleta de água da chuva, aŕea de uso coletivo no terreno para plantar hortas e fazer tratamento inicial de esgoto, uso de esquadrias de madeira para melhorar o isolamento térmico, pérgolas com plantas externas para ajudar no controle da iluminação e sombreamento e até utilizar o calor do forno a lenha par ajudar no aquecimento do ambiente durante o inverno sulino.

Já no Maranhão, um projeto liderado pelo Incra e o Ministério do Meio Ambiente desenvolveu um protótipo de casas rurais usando técnicas de bioconstrução que utilizam não só materiais comuns na região, mas levam em conta o clima. Lá o projeto de uma casa de 106 m2 utilizou materiais feitos de cimento, barro e palha edificada em mutirão custou cerca de R$6 mil, uma fração do custo de R$22 mil que uma projeto convencional custaria.

Apesar da extensa bibliografia experimentos sobre sustentabilidade ambiental em construções populares produzidos nas universidades brasileiras nas últimas duas décadas, pouco ainda foi implementado em projetos de grande porte.

"Os conceitos da bioclimática são ensinados nas escolas de arquitetura, mas quando o arquiteto vai ao mercado estes conceitos não são utilizados," lembrou Makowski.

O PAPEL DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

No entanto, uma luz no final do túnel começa a surgir. Não só os municípios começam a exigir respeito ás questões ambientais mas também os agentes governamentais de fomento à habitação popular começam a estudar e implementar técnicas de menor impacto ambiental.

Porto Alegre exigirá sistemas de coleta e reuso de água da chuva e aquecedor solar nos projetos de Minha Casa Minha Vidas e em Ilhéus, o conselho municipal de proteção do meio ambiente exigiu também a implementação de sistemas de reúso de água.

Além disso, centenas municípios no Brasil já passaram leis obrigando o uso de aquecedores solares, aderindo a uma campanha nacional da Associação dos Fabricantes de aquecedores solares (Abrava).

"Todos os financiamentos da Caixa têm que atender a normas locais, e estas medidas são benvindas," avaliou Benevides.

Ao mesmo tempo, a Caixa Econômica Federal, seguindo um convênio firmado no lançamento do programa Minha Casa Minha Vida deve implantar aquecedores solares em 40 mil residências em 2010, sendo que 12 mil vão ser instalados no estado de São Paulo, 12 mil em Minas Gerais, 4.500 no Rio de Janeiro e 3 mil no Rio Grande do Sul.

Baseado em estudos nos últimos meses, o banco já treinou 58 de seus 1.200 engenheiros para analisar os projetos de acordo as normas técnicas que garantam que o equipamentos tenham selo Procel de desempenho energético A ou B. Ao longo to ano Benevides espera treinar instaladores e fazer workshops com construtoras para superar resistência do setor.

"Existe um histórico de desconfiança pelo passado desta tecnologia," disse.

No entanto, o custo de implantação de R$1700 por casa e R$2500 por apartamento será absorvido no financiamento subsidiado concedido pela Caixa para faixa de renda até três salários mínimos.

A permeabilização do solo, exigência de madeira legal, sistemas de esgotamento sanitário adequados os programas de redução de impacto ambientais locais, além de medidores individualizados, louças e metais que reduzem o consumo de água e incentivo a gestão dos resíduos da construção serão também serão incorporador para ajudar no desempenho térmico, que no fim ajudam.

"Estudos demonstram que o aquecedor solar pode reduzir em 30% a conta de energia," explicou, salientando que a patir de junho, a Caixa também vai usar o critérios do Selo Casa Azul para melhorar o desempenho ambiental das obras financiadas por meio de até 31 critérios para reduzir os impactos socioamabientais. "A nossa meta é financiar 30 empreendimentos com o selo até o final de 2010, pois as empresas vão querer se diferenciar".

Em São Paulo e Minas Gerais, as empresas de habitação, CDHU e Cohab respectivamente, já vêm implantando aquecedores solares nas residências nos últimos dois anos. A empresa paulista já instalou cerca de 6 mil equipamentos, ela anunciou planos de instalar 48 mil aquecedores nos próximos anos. A Cohab por sua vez já instalou cerca de 2 mil destes equipamentos.

As duas estão participando do concurso com o Instituto dos Arquitetos do Brasil, com apoio do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS) para tipologias sustentável de habitação popular. Para a coordenadora do programa no IAB-SP, Makowski, o projetos vencedores do concurso devem obrigatoriamente ser adotadas pela CDHU, pois tem caráter de licitação pelo tamanho do prêmio de e da complexidade.

O concurso exige memorial descritivo que garantam que os projetos sejam economicamente viáveis mas que adotem técnicas construtivas que visam durabilidade, minimização de geração de resíduos, aquecimento solar e reuso de água, ventilação e iluminação natural, ocupação do solo adequada, além de quesitos que garantam acessibilidade para idosos, deficientes físicos e crianças.

"É uma oportunidade que surgiu e que estamos discutindo desde 2009," disse Makowski.

Apesar de haver um consenso dos ganhos de incluir tecnologias de menor impacto ainda existe um grande desafio que vem tanto da falta de demanda dos moradores, quando da resistência dos agentes financeiros e produtivos do setor imobiliário. Para Eugênio Singer, coordenador técnico da empresa de planejamento urbano, Aecom, a sociedade precisa adotar novos paradigmas que unam planejamento e que não prescinda de envolver os políticos e até o setor educacional.

"Temos que unir a questão do conforto com o acesso, pensar em como usamos a água, pensar no aquecimento, na ventilação e segurança e é possível sim ter maior eficiência nos recursos naturais," explicou. "A questão de enfrentamento do aquecimento global é uma oportunidade única para mudar a cara pensando mais no ganho a longo prazo e articulando a política com o planejamento".

terça-feira, 24 de maio de 2011

Sustentabilidade: o espelho das nossas ações

Por Gláucio Gonçalves

No início dos anos 80, Lestern Brown, fundador do Worldwatch Institute, definiu uma sociedade sustentável como aquela que seja capaz de satisfazer suas necessidades sem diminuir as oportunidades das gerações futuras. Anos depois, o relatório da Comissão Mundial Sobre o Desenvolvimento e o Meio Ambiente (proposta pela ONU e presidida pela primeira ministra da Noruega, Gro Brundtland, usou a mesma definição para apresentar a noção de desenvolvimento sustentável: “A humanidade tem a habilidade de atingir o desenvolvimento sustentável, e satisfazer suas necessidades presentes sem comprometer a habilidade das gerações futuras em satisfazerem suas próprias necessidades”.

É importante que haja realmente uma preocupação de todos com o meio ambiente. A sustentabilidade tem como princípios básicos três questões: a ambiental ideal, a social e a economicamente correta. E a melhor forma de contribuirmos com esses princípios é fazer nossa parte como cidadãos comprometidos com a nossa qualidade de vida e de gerações futuras, e importante ainda é que essa preocupação transforme-se em conhecimento e hábito.

Seres vivos – Precisamos reciclar nossos conceitos, tomar conhecimento de que somos seres vivos de um ecossistema e que todas as nossas atitudes terão uma consequência futura. Para que um comportamento tenha sucesso é preciso que todos os membros trabalhem numa mesma direção – e que cada membro entenda o seu papel dentro do ecossistema. A preservação deve começar de dentro de nossas casas e escritórios para fora. Pequenas atitudes podem contribuir muito – como a reciclagem de lixo, o uso adequado da água e energia, a possibilidade de se trocar o carro em alguns momentos da semana pelo transporte público, a possibilidade de troca de energia elétrica por uma energia renovável, como a solar, a utilização de produtos ecologicamente corretos, criarmos possibilidades do reuso da água, etc.

Canteiro de obras – No caso da construção civil, a primeira coisa a ser feita é uma conscientização em nossos canteiros de obras a respeito da importância de nossas atitudes para o futuro das próximas gerações, uma vez que este segmento da economia é hoje uma das maiores distribuidoras de nosso meio ambiente.

Existem, hoje, ONGs que realizam trabalhos interessantes com a releitura de materiais e técnicas, utilizando o bambu, o pau-a-pique, a taipa de pilão, entre outros, como parte integrante da construção civil. São materiais que a natureza nos oferece e que podemos incorporar em nossas vidas sem deixar de satisfazer nossas necessidades. E ainda aproveitamos para contribuir com a natureza. Além disso, as grandes instituições financeiras também reciclaram seus conceitos para proteger nossos ecossistemas.

Trabalho conjunto – A sustentabilidade é um assunto muito amplo e profundo, porém pequenas atitudes como essas, tomadas por uma enorme quantidade de membros de uma mesma comunidade farão com que nossos ecossistemas entendam que estamos trabalhando em sua direção e não contra eles. É o primeiro grande passo de uma longa estrada a ser percorrido como cidadãos nesse processo de evolução. A grande vantagem de entender e trabalhar na direção de nossos ecossistemas é que podemos desfrutar as necessidades presentes sem comprometer a habilidade das gerações futuras em satisfazerem a si próprias. Acredito que todos nós podemos incorporar em nossas vidas um padrão de sustentabilidade inicial e perceber que, ao longo dos dias, semanas, meses e anos, esse mesmo processo já será um hábito.

A sustentabilidade tem de ser uma conduta de vida, ou seja, as pessoas precisam ser ecologicamente alfabetizadas, entender os princípios de organização das comunidades ecológicas e usá-los para criar comunidades humanas sustentáveis.

E é importante destacar que a própria Constituição Federal do Brasil, no Artigo 225, reforça essa questão: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem como de uso comum do povo e essencial à coletividade o dever de se defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

Porém, tudo isso não pode simplesmente ficar no papel e não fazer parte do cotidiano de milhões de brasileiros, que começam a despertar, timidamente, para a necessidade de cuidados com o meio ambiente. Está em nossas mãos incorporar a sustentabilidade e transformá-la em um espelho, onde o reflexo de nossas ações será o que nossas próximas gerações encontrarão.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Toque de Mestre!!!

Por Renata Rode

Algumas pitadas de personalidade, muitas vezes, se transformam na verdadeira alma do projeto. Um móvel de canto, um jardim e até mesmo uma delicada peça podem modificar o cenário e acrescentar muito mais estilo ao banheiro ou lavabo. Confira!



Atmosfera aconchegante criada por um conjunto de detalhes.

A riqueza de materiais valoriza o espaço. O cimento queimado assume todo o revestimento e deixa o clima mais personalizado. Até papel higiênico combina com as tonalidades. Para compor com praticidade, mas sem se distanciar da proposta rústica, o arquiteto escolheu cestas de vime que ficam aparentes.

O arquiteto Gláucio Gonçalves buscou singularidade ao elaborar o projeto, respaldado no rústico com influências contemporâneas. As paredes em cimento queimado deixam a atmosfera marcante no espaço de 2,55 m². No Box, o deck em cruzeta, separado por cortina estampada artesanalmente, deixa o cenário ainda mais casual. A assimetria da bancada em madeira emprega charme e, ao mesmo tempo, é prática: traz duas grandes prateleiras, que acomodam e destacam a cuba transparente.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Reciclar os conceitos em primeiro lugar

Por Gláucio Gonçalves

Uma das principais diferenças entre as comunidades humanas e a ecologia é o fato de a natureza ser cíclica, ao passo que as nossas comunidades são lineares. Isso quer dizer que o ecossistema tem evoluído ao longo de bilhões de anos usando e reciclando, continuamente, as mesmas moléculas de minerais, de água e de ar.

Assim, o que é resíduo para espécie pode ser alimento para outro, de modo que o ecossistema permaneça "limpo". Dessa forma, nossos padrões de produção e de consumo precisam ser cíclicos, imitando os processos da natureza. Mas ainda há diversos pontos relevantes, tais como as questões sociais e econômicas, e para que a reciclagem de qualquer tipo de elemento deixe de ser apenas pontual, e abranja toda a sociedade, precisamos nos tornar ecologicamente alfabetizados por meio da "reciclagem de nossos conceitos".

Isso tem de ser feito com extrema urgência, pois com o crescimento exacerbado populacional, a natureza não consegue absorver todo o resíduo gerado. E esse crescimento preocupa ainda mais em função do grande déficit habitacional que ocorre no Brasil.

Nesse caso, os resíduos da construção, demolição, e reformas representam percentuais altíssimos do volume total dos resíduos urbanos. Nossos canteiros de obra são os grandes responsáveis pelo aumento do volume de resíduos e pelos impactos ao ambiente que causam, principalmente por serem levados a lugares inadequados.

É fundamental e mais do que urgente, existir a redução da quantidade de resíduos, bem como um gerenciamento, reciclagem e, conseqüentemente, o reuso dos materiais. Teríamos uma melhora significativa nestes índices, percentuais e dados assustadores. Uma forma simples e eficaz de reciclarmos nossos entulhos em reformas e construções, por exemplo, é enviar todo o resíduo para as ATTs - Áreas de Transbordo e Triagem. Esses locais recebem todo material gerado na obra das empresas de transporte (caçambeiras), cadastradas na LIMPURB, e o separam para reciclagem.

O mais interessante é que tudo pode se transformar. O entulho gerado na obra pode ser modificado em blocos de concreto, ladrilhos, argamassa, contrapiso e base para rodovias. Materiais como o aço, gesso e outros com produtos químicos são separados do concreto, que é triturado por britadeiras e passa por peneiras vibratórias , que separam a areia grossa, o pedrisco e a brita. O agregado triturado é misturado com cimento e aditivos, assim a massa obtida estará pronta para o novo uso, fechando assim todo o ciclo.

Esses dados, apesar de serem divulgados constantemente, podem ser reduzidos quando houver a real e efetiva conscientização em massa sobre o assunto, para que isso se torne um hábito em nossas vidas e, conseqüentemente, nos canteiros de obras.
Porém, abordar o assunto, em primeiro lugar significa reciclar nossos conceitos como cidadãos, comprometidos com a nossa qualidade de vida e de futuras gerações.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A importância da arquitetura sustentável

Por Glaucio Gonçalves

O crescimento da oferta de recursos para o financiamento da casa própria tem trazido uma série de inovações no mercado de imóveis ultimamente. Entre elas, a importância da arquitetura sustentável para garantir uma melhor qualidade de vida para todas as pessoas.

Começa a surgir a preocupação em utilizar os recursos da arquitetura sustentável também para a construção de imóveis para os integrantes das classes C e D, que hoje já podem realizar o sonho da casa própria.

Assim, a consciência ambiental por meio da racionalização de energia, do reuso da água, e coleta de águas pluviais tornam-se itens mínimos fundamentais na hora de definir um projeto. Imagine um conjunto habitacional projetado de forma a ter um melhor aproveitamento de iluminação natural ou então com a possibilidade do reuso de água? Certamente, os moradores terão uma economia muito grande de energia. Ao mesmo tempo em que economizam dinheiro, contribuem com o meio ambiente.

Porém, todo esse trabalho só terá efeito real se houver uma conscientização da sociedade em fazer com que isso aconteça. Esses conceitos mínimos, feitos em grande escala, não somente do lado de dentro dos empreendimentos, mas também fora dos portões, causam um impacto positivo na cidade e, conseqüentemente, na melhoria da qualidade de vida das pessoas e das futuras gerações.

Dessa forma, todas as classes passarão a usufruir recursos simples e urgentes, o que dará uma nova realidade para a arquitetura nos próximos anos.