sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Paisagismo para varandas

Olá Pessoal

A arquiteta Andrea Seabra dá algumas dicas de como podemos transformar varandas em espaços harmoniosos e aconchegantes.

Confiram abaixo.

Ótimos final de semana a todos.

Abraços

Para quem gosta de manter o verde dentro de casa, há plantas próprias para ambientes internos que podem ser cultivadas em vasos, e não necessitam de insolação direta.
Uma espécie pouco conhecida porém muito interessante é a zamioculcas.




Além da baixa manutenção (seu desenvolvimento lento não necessita de replantio e precisa de pouca rega, uma ou duas vezes na semana); ela não tolera insolação, mesmo que indireta.
Um vaso bonito de chão com um muda no canto da sala; dão charme e purificam o ambiente!

Um estudo da varanda, permite que até pequenos espaços sejam projetados com harmonia, obtendo um agradável ambiente dentro da sua casa. Além das plantas apropriadas, os jardins planejados ganham formas com o auxílio de objetos específicos que compõem o ambiente, dando charme e requinte





Para maiores informações ou dúvidas entrem em contato no telefone:(11) 2807-2487.



quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Realização de sonhos sem surpresas!

Olá Pessoal.
Gostaria de falar a respeito da importância do arquiteto desde a compra do imóvel até a sua total conclusão.
Abraços

Segue o link da matéria que saiu no portal Jornal Construção & Cia
http://www.construcaoecia.com.br/conteudo.asp?ed=51&cont=510

Realização de sonho sem surpresas

Que empreendimento escolher? - Importância da parceria do arquiteto desde a compra do imóvel até a sua total conclusão


A cada dia o mercado imobiliário lança novos empreendimentos, sem contar aqueles que já estão em construção para serem entregues. Segundo algumas estatísticas, um prédio novo é lançado a cada dia. Isso possibilita ao consumidor final uma infinidade de opções. Assim, o acompanhamento de um arquiteto com experiência no mercado imobiliário antes da negociação é uma excelente alternativa para evitar decepções e desperdícios financeiros. Para o arquiteto Gláucio Gonçalves, fundador do EB-A - Espaço Brasileiro de Arquitetura, a consultoria ajuda o cliente a realizar o sonho da aquisição de um novo imóvel com a certeza de que “no dia da entrega das chaves ele saberá exatamente o que estará recebendo e o que aquele apartamento ou casa será depois de pronto, não tendo que depois criar soluções para aquilo que já estava solucionado em sua mente”, comenta. Escolher entre uma ou outra acaba se tornando uma jornada cansativa e difícil. Portanto, o arquiteto que possui experiência sobre o mercado imobiliário junto aos lançamentos das grandes empresas estará capacitado para orientar o cliente no que diz respeito a questão de localização, preço, qualidade do empreendimento, construtora e o que oferece o condomínio. E o mais importante, segundo Gonçalves, é saber se esse apartamento ou casa atenderá as expectativas futuras de projeto, insolação e condomínio, em termos de custo benefício, pois cada cliente tem uma necessidade individual e um sonho. “E torná-lo realidade no futuro pode ser uma difícil e dolorosa tarefa, principalmente no que diz respeito a questão financeira e técnica. E fazer toda a decoração e reforma de um imóvel tem que ser algo prazeroso, desde que se saiba o que vai enfrentar pela frente, pois é a realização de um sonho”, acrescenta

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Projeto - Condomínio Terras de Atibaia

Olá Pessoal
Abaixo segue o nosso mais recente projeto.
Trata-se de um projeto para o condomínio Terras de Atibaia.
Para esse projeto os principais conceitos utilizados foram a valorização da simplicidade.

Assim para compor esse cenário foram utilizados pérgulas, pedras, paisagismo e cores marcantes, o que tornará possível viver em um ambiente eclético e acolhedor.




















O projeto ainda contemplará a utilização de placa solares, captação de águas pluviais para o uso e manutenção das área externas e jardins, sistema de coleta de lixo, uma melhor qualidade de ar interno e conforto ambiental e na fachada a utiização de bambu que une ecologia, baixo custo e beleza.


A residência possui aproximadamente 67 m2 contendo dois dormitórios, sendo uma delas suite, sala para dois ambientes integrada com cozinha, churrasqueira e um orquidário.

A previsão de ínicio das obras é para o inicio de 2010.

Abraços

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Arquitetura popular brasileira

Olá Pessoal
O programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida" oferece uma oportunidade histórica para a implantação de projetos com viés popular com um novo padrão.
Vejam abaixo matéria que saiu na edição de aniversário da revista Casa&Mercado do mês Julho.
Nesta matéria o projeto Singular foi mencionado como projeto popular com foco na sustentabilidade.
Abaixo segue link.
Ótima semana
Abraços a todos

http://www.casaemercado.com.br/materia.php?hIdMateria=1544


Arquitetura popular brasileira
Um novo debate acerca do programa do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida” aborda uma questão tão importante quanto a diminuição do déficit habitacional no Brasil: a qualidade das residências que serão construídas destinadas à população de baixa renda.
Passados anos de recessão, uma herança cultural de procedimentos técnicos, ações políticas e busca por contratações pelo menor preço configuraram um perfil de implantação de empreendimentos residenciais populares que compreende grandes glebas fechadas em condomínios com edificações aglomeradas, instaladas repetidas vezes nos terrenos, sem evidenciar preocupação com a oferta de espaços livres e de uso comum – e tampouco sua inserção no contexto urbano.
O novo pacote habitacional apresenta-se como uma oportunidade para fugir desta concepção, pela sua própria escala. No âmbito federal, a previsão é de que o programa movimente R$ 34 bilhões e promova a construção de 1 milhão de moradias no país. O plano não define diretrizes e parâmetros de projeto arquitetônico e urbanístico, nem formata modelos de contratação e análise de projetos. Entretanto, por ser calcado no incentivo à iniciativa privada, pode promover um impulso nos projetos de arquitetura, visto que não há padronização entre as construções. “As categorias profissionais que atuam diretamente com projetos deverão agir no sentido de enfatizar, esclarecer e educar, sobretudo o poder público, sobre o real valor dos projetos de arquitetura e urbanismo nesta empreitada”, avalia a arquiteta Adriana Blay Levisky, do escritório Levisky Arquitetura.
Para o programa ter êxito, Adriana aposta no fortalecimento do papel do gestor público: “seria desejável aplicar um precioso método de avaliação dos escritórios com potencial de contratação, bem como dos projetos realizados, assegurando qualidade arquitetônica e urbanística às propostas apresentadas, e posteriormente garantindo qualidade de execução, minimização de manutenções futuras e sua integração com redes de infraestrutura”.
Nabil Bonduki, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (FAU-USP), avalia que a melhoria dos projetos apenas se dará se o problema habitacional for encarado por meio de uma ação que vise o longo prazo. Com objetivos imediatos de atender à demanda por imóveis de baixo custo e de movimentar o setor da construção, a qualidade do projeto pode ficar em um segundo plano. “O que tem acontecido com muita frequência é que não se valoriza o projeto, mas as obras, os prazos e os resultados”, alerta Bonduki.
Conforme o professor, o programa se destaca por ter colocado a questão da habitação popular em um plano importante: “Os próprios estudantes darão relevância à questão, fazendo com que haja mais gente formada com a qualificação necessária para este tema”.
Desmistificação
Para o arquiteto Yuri Vital – um dos vencedores na categoria “Habitação de Interesse Social” no Prêmio IAB-SP 2008 com o projeto Box House –, este é o início de uma “democracia da arquitetura”. Vital enfatiza que este é o público que mais necessita de bons projetos. “Todos desejam desfrutar de uma moradia digna, funcional e bela. É importante desmistificar a ideia de que estes aspectos são superficiais e apenas acessíveis para as classes mais abastadas, pois é possível construir com qualidade técnica e padrões estéticos inclusive com baixo custo. Cabe ao arquiteto buscar a beleza na simplicidade e na pureza”, ressalta o profissional.
Simplicidade e pureza estão no projeto de habitação popular que Vital concebeu para a região da Brasilândia, periferia de São Paulo. Entre as soluções, para sustentar uma ambiciosa laje em balanço que confere leveza à fachada das 17 unidades, o arquiteto mesclou alvenaria estrutural à estrutura convencional.Fernando Forte, do escritório Forte, Gimenes & Marcondes Ferraz Arquitetos, responsável pelo projeto “Habitação Social” em Lins, no interior de São Paulo, vê como benéfica a concorrência que o programa criará neste nicho de mercado. “A competição vai fazer com que os construtores busquem realizar projetos diferenciados, inclusive com soluções sustentáveis”, diz Fernando. O projeto do escritório também recebeu do IAB uma menção honrosa na categoria “Habitação de Interesse Social”.
É consenso que um projeto que preveja ações e estratégias previne o desperdício de materiais e evita o retrabalho, o que viabiliza uma execução mais eficaz da obra ao minimizar tempo e custos. Segundo Yuri Vital, o segredo para uma parceria mais vantajosa com fornecedores é a frequência e o detalhamento do projeto. “Trata-se de uma relação de trocas e de confiança. Quanto mais se utilizar suprimentos de um mesmo fornecedor, mais barato fica o montante final”, acredita.
Do ponto de vista técnico do projeto, os especialistas apontam como fatores fundamentais para o aprimoramento de uma habitação popular a sua flexibilidade, bem como a garantia de condições de segurança, salubridade, higiene, dignidade, inserção urbana e social, boa iluminação, ventilação, acessibilidade, possibilidade de futuras adequações e expansões de forma tecnicamente adequada, segura e respeitosa com o entorno.
O arquiteto Ruy Ohtake afiança que tanto procura atuar em projetos de alto padrão quanto se engajar em ações que promovam a melhoria da qualidade de vida de moradores das regiões periféricas de São Paulo. O profissional, por exemplo, destaca em seu projeto de conjunto habitacional para o bairro de Heliópolis a integração das diferenciadas fachadas e volumetria à paisagem urbana: “O importante é que a tipologia se integre de forma bonita à cidade”, declara Ohtake. Essa integração se dá em termos formais e estéticos e também no oferecimento de serviços e atividades conexas – escolas e postos de trabalho, entre outros.
Guetos urbanos
“De nada adiantará se fazer cumprir a meta de implantação de 1 milhão de unidades se estas compuserem guetos urbanos”, ressalta a arquiteta Adriana Leviski. Junto ao arquiteto Eduardo Martins Ferreira, ela concebeu o projeto – também laureado pelo IAB – do Loteamento Rubens Lara, na cidade paulista de Cubatão. Este trabalho propõe a convivência e usufruto de espaços de lazer, cultura, comércio, serviços, saúde, educação e transporte público.Ao loteamento, foi destinada uma área de 197.475 m2 para a implantação de um conjunto habitacional. A elaboração do projeto foi norteada pelas questões urbanas, sociais e ambientais do local. A ideia é construir aproximadamente 1.850 unidades habitacionais, garantindo a integração de diversos pequenos condomínios ao contexto urbano já existente e consolidado nas imediações. O sistema viário proposto partiu da interligação de eixos viários existentes, dispondo de hierarquia de vias para transporte público, automóvel, bicicletas e pedestres.
Os condomínios projetados para Cubatão tiveram como premissa um número máximo de unidades, nunca superior a duzentas, visando a facilidade administrativa dos condôminos após sua ocupação. Foram propostas quatro tipologias que, com pequenas variações e tratamento diversificado de fachadas, pretendem oferecer ao transeunte riqueza visual e identidade a cada quadra do loteamento. O intuito é configurar o projeto como um novo bairro e não como um único conjunto habitacional apartado de sua vizinhança. Buscou-se a implantação de quadras institucionais, áreas verdes e de lazer e quadras comerciais, transformando a intervenção em tecido integrado à malha urbana existente, oferecendo atividades e usos mistos junto às áreas residenciais.
O desenho universal foi aplicado às unidades residenciais e também às áreas comuns e públicas. “Um projeto configurado desta forma representa oportunidades reais de qualificação dos espaços privativos e públicos”, diz Adriana.
O projeto de Fernando Forte para Lins segue o mesmo princípio de tipologias diferenciadas. Lá, as casas geminadas têm entre 50 e 80 m2, possuem recuo lateral e uma varanda. Na fachada, o jardim linear cria um espaço semipúblico e um painel a ser personalizado foi colocado em cada residência à disposição dos moradores. As salas se voltam para os fundos, para que a parte externa seja uma extensão da sala. O posicionamento das portas e janelas permite uma ventilação cruzada.
Sustentáveis
A questão ambiental foi fundamental para que Gláucio Gonçalves e Marcos Eduardo da Silva, do EB-A (Espaço Brasileiro de Arquitetura), criassem o Singular, um projeto piloto que prevê a construção de imóveis populares com foco na sustentabilidade. O objetivo dos idealizadores é aliar o aspecto socioambiental a um projeto economicamente viável, tanto para os futuros construtores como para os moradores. “A ideia é buscar mais a questão humana. Fazer um lugar do qual a pessoa tenha orgulho, tenha vontade de voltar para casa após um dia de trabalho, onde ela possa criar os seus filhos”, ressalta Gláucio Gonçalves.
O arquiteto avalia que a questão ambiental não costuma ser privilegiada pelos programas, mas representa um grande desafio – e uma responsabilidade – para quem atua em um país repleto de recursos naturais como o Brasil. Basta pensar no impacto que a construção de 1 milhão de casas terá sobre o meio ambiente.
Dentro do Singular, para uma área de 50 mil m2 seriam projetados 600 apartamentos. As construções possuem teto verde, o que melhora a qualidade do ar e contribui para a redução do efeito de ilha de calor. Há ainda a utilização de energia solar para o aquecimento dos chuveiros, sistema de reutilização de águas pluviais na manutenção e limpeza dos edifícios, coleta seletiva de lixo, preservação de espécies nativas, acessibilidade, conforto ambiental, além de modulação e racionalização de alvenarias.
Para os profissionais de arquitetura, o programa “Minha Casa, Minha Vida” constitui, acima de tudo, uma chance de atuação para à construção de uma sociedade melhor. “Vejo o arquiteto como planejador do conforto, da segurança e da beleza, sendo esta a nossa forma de atuar pela população. Quanto mais democratizada for a arquitetura, mais visível será a nossa contribuição para a sociedade”, afiança Yuri Vital.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Design Sustentável

Olá Pessoal
Fechamos uma parceria valiosa com a escola ABRA com o objetivo de formar um grupo profissional de pesquisa e projetos sustentáveis de design de interiores .
Cliquem na máteria abaixo que saiu jornal VIDA AQUI e vejam como vai ser este projeto.
Abraços e uma ótima semana a todos





terça-feira, 4 de agosto de 2009

Reciclar conceitos em primeiro lugar

Olá Pessoal.
Gostaria de abordar um assunto importante que é a reciclagem na construção civil.
Abaixo segue um texto publicado no Portal Terra onde relato minha opinião a respeito do assunto.
Ótima semana a todos.
Abraços.

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http://invertia.terra.com.br/carbono/interna/0,,OI1996557-EI10074,00.html



Reciclar os conceitos em primeiro lugar

Por Gláucio Gonçalves

Uma das principais diferenças entre as comunidades humanas e a ecologia é o fato de a natureza ser cíclica, ao passo que as nossas comunidades são lineares. Isso quer dizer que o ecossistema tem evoluído ao longo de bilhões de anos usando e reciclando, continuamente, as mesmas moléculas de minerais, de água e de ar.

Assim, o que é resíduo para espécie pode ser alimento para outro, de modo que o ecossistema permaneça "limpo". Dessa forma, nossos padrões de produção e de consumo precisam ser cíclicos, imitando os processos da natureza. Mas ainda há diversos pontos relevantes, tais como as questões sociais e econômicas. E, para que a reciclagem de qualquer tipo de elemento deixe de ser apenas pontual e abranja toda a sociedade, precisamos nos tornar ecologicamente alfabetizados por meio da "reciclagem de nossos conceitos".

Isso tem de ser feito com extrema urgência, pois com o crescimento exacerbado populacional a natureza não consegue absorver todo o resíduo gerado. E esse crescimento preocupa ainda mais em função do grande déficit habitacional que ocorre no Brasil.

Nesse caso, os resíduos da construção, demolição e reformas representam percentuais altíssimos do volume total dos resíduos urbanos. Nossos canteiros de obra são os grandes responsáveis pelo aumento do volume de resíduos e pelos impactos ao ambiente que causam, principalmente por serem levados a lugares inadequados.

É fundamental e mais do que urgente reduzir a quantidade de resíduos, bem como o gerenciamento, a reciclagem e, conseqüentemente, o reuso dos materiais. Teríamos uma melhora significativa nestes índices, percentuais e dados assustadores. Uma forma simples e eficaz de reciclarmos nossos entulhos em reformas e construções, por exemplo, é enviar todo o resíduo para as áreas de transbordo e triagem. Esses locais recebem todo material gerado na obra das empresas de transporte (caçambeiras), cadastradas na Limpurb, e o separam para reciclagem.

O mais interessante é que tudo pode se transformar. O entulho gerado na obra pode ser modificado em blocos de concreto, ladrilhos, argamassa, contrapiso e base para rodovias. Materiais como o aço, gesso e outros com produtos químicos são separados do concreto, que é triturado por britadeiras e passa por peneiras vibratórias, que separam a areia grossa, o pedrisco e a brita. O agregado triturado é misturado com cimento e aditivos, assim a massa obtida estará pronta para o novo uso, fechando todo o ciclo.

O desperdício, apesar de os dados serem divulgados constantemente, pode ser reduzido, quando houver a real e efetiva conscientização em massa sobre o assunto, para que isso se torne um hábito em nossas vidas e nos canteiros de obras.

Porém, abordar o assunto significa reciclar nossos conceitos como cidadãos, comprometidos com a nossa qualidade de vida e de futuras gerações.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Mercado imobiliário e sustentabilidade

Olá Pessoal.

O mercado imobiliário vive um momento muito especial, principalmente após o lançamento do plano do governo Minha casa, Minha vida que busca diminuir o grande deficit habitacional que existe no Brasil. No entanto precisamos tornar a arquitetura sustentável um fator cada vez mais importante para a elaboração destes projetos.

Abaixo segue um artigo publicado no Estado de São Paulo onde relato a minha opinião a respeito do assunto.

Abraços

Ótima semana a todos.



http://txt.estado.com.br/suplementos/imov/2008/05/25/imov-1.93.24.20080525.4.1.xml




IMÓVEIS

Mercado imobiliário e sustentabilidade

Gláucio Gonçalves *

A arquitetura sustentável se torna um aspecto cada vez mais primordial na elaboração de projetos para a construção de imóveis das classes C e D, que hoje já podem realizar o sonho da casa própria. Na construção civil, aproximadamente 50% dos materiais de construção são desperdiçados, sendo que 25% se transformam em resíduos e 25% são utilizados para a recuperação da geometria do edifício. Os resíduos da construção, demolição e reformas representam índices altíssimos do volume total dos resíduos urbanos.
Os canteiros de obras são os grandes responsáveis pelo aumento do volume de resíduos e pelos impactos que causam ao ambiente, principalmente por serem levados a lugares inadequados.
Acredito que a utilização de sistemas de energia mais eficientes e menos poluentes, como de coleta e tratamento de água e esgoto, captação de águas pluviais, uma melhor qualidade de ar interno e conforto ambiental, coleta seletiva de lixo, redução da geração de resíduos, são aspectos mínimos fundamentais na hora de definir um projeto.
REGRA
O que era visto como um diferencial no mercado imobiliário começa a virar regra. Uma lei aprovada em julho de 2007 obriga novas edificações a terem tubulação adequada para aquecimento solar da água. Em lançamentos cujas unidades tiverem com mais de três banheiros, a instalação é obrigatória.
Certamente, contemplar estes aspectos da sustentabilidade significa causar um impacto muito positivo na comunidade, bairro, cidade, estado, país e conseqüentemente na melhoria de qualidade de vida das pessoas e futuras gerações.
É importante que haja realmente uma preocupação de todos com o meio ambiente. A sustentabilidade tem como princípios básicos três questões: ambiental ideal, a social e a economicamente correta.
A grande vantagem de entender e trabalhar na direção de nossos ecossistemas é que podemos desfrutar as necessidades presentes sem comprometer a habilidade das gerações futuras em satisfazerem a si próprias.
Porém, todo esse trabalho só terá efeito real se houver conscientização da sociedade em fazer com que isso aconteça. Esses conceitos mínimos, feitos em grande escala, não somente do lado de dentro dos empreendimentos, mas também fora dos portões farão com que nossos ecossistemas entendam que estamos trabalhando em sua direção e não contra eles.
Todos nós podemos incorporar em nossas vidas um padrão de sustentabilidade inicial e perceber que, ao longo dos dias, semanas, meses e anos, esse mesmo processo já será um hábito. Abordar, portanto, o desenvolvimento sustentável na construção civil é tornar imprescindível a utilização de aspectos mínimos para a sobrevivência não somente para as empresas sob o ponto de vista do mercado, como também, do compromisso social e de toda a humanidade.
Dessa forma, todos passarão a usufruir recursos simples e urgentes, o que dará uma nova realidade para a arquitetura e para a humanidade nos próximos anos.Temos que ser protagonistas deste grande cenário e transformar a sustentabilidade em uma escola de vida.
* Gláucio Gonçalves é arquiteto e fundador do Espaço Brasileiro de Arquitetura (EB-A), com formação técnica pelo Liceu de Arte e Ofícios de São Paulo

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Reforma Valoriza Cobertura

Olá Pessoal.
Segue abaixo uma matéria que mostra um projeto realizado pelo escritório e que sem muito quebra-quebra e buscando atender as necessidades do cliente revitalizamos o imóvel e hoje a valorização já superou os 20%.
Abraços.

http://www.primeiramao.com.br/bancodeimoveis/editorial/04_12_08/editorial_reforma42.asp

Projeto personalizado, sem muito quebra-quebra, revitaliza o imóvel e atende às necessidades da moradora
O apartamento de cobertura de 130 metros quadrados, na Zona Sul de São Paulo, teve, segundo os profissionais do EB-A Espaço Brasileiro de Arquitetura, uma valorização de 20% após a reforma. E olhe que não foi preciso muita mudança tampouco muito quebra-quebra para a cobertura ter essa valorizada no valor do imóvel.





O arquiteto Gláucio Gonçalves, do EB-A, explica que não houve quebra de paredes mas sim, uma reestruturação do espaço e a troca de revestimentos - pisos e paredes dos ambientes, iluminação embutida, assim como nova pintura com cores que iluminam os ambientes. O valor total da obra, incluindo projeto, mão-de-obra e material utilizado, ficou por volta de R$800,00 o metro quadrado.

“O projeto teve como objetivo valorizar a simplicidade, a autenticidade e a elegância da cliente. Por isso, a decoração estabeleceu um contraste entre as cores dominantes, a utilização do cimento queimado como revestimento principal e a dispersão de vários elementos, o que tornou possível a criação de cenários acolhedores”, afirma Gláucio, completando que a reforma levou quatro meses para ser concluída.

A sala superior ganhou leveza com os dois painéis de tijolo à vista que foram “levantados” para dar um ar mais rústico ao ambiente. O detalhe ficou por conta do acabamento dos painéis, que foram caiados, lixados e receberam acabamento em resina. O “dente”, formando um nicho para objetos de decoração, e a lareira finalizam a função dos painéis na decoração. O piso em laminado de madeira e as cores claras complementam a proposta de rusticidade.


Para trazer a concepção de aconchego, o arquiteto abusou dos tons em creme, bege e vermelho. Ao fundo, o hall com parede na cor vermelha e quadros e nichos com forte apelo à cor branca complementam a proposta, assim como a iluminação indireta com pontos de luz embutidos e pela charmosa luminária japonesa.

A área externa recebeu piso em pedra mineira e as paredes, cores quentes como o mostarda e o cereja. A iluminação embutida nos vasos e nas lamparinas - remetendo às velas, muita utilização de madeira, inclusive na porta confeccionada sob medida e os vasos de parede, complementam o aconchego do ambiente na área superior. Detalhe para: os blocos de vidro na parede externa. A função, além de decorativa, é “buscar” claridade para o corredor interno que dá acesso ao banheiro e para a pequena cobertura em telha de vidro com sustentação em caibros de madeira.



Neste ambiente, o cenário natural, que é a própria cidade, disputa a atenção com a banheira de hidro, tipo spa. A iluminação embutida, o tom cereja e o painel em pedra finalizam a decoração.






A sala de jantar e cozinha ganham revestimento em cimento queimado, detalhe para o balcão e parede. Gláucio ousou em “esticar” o cimento queimado, eliminando os tradicionais azulejos ou pintura látex. Para não haver rachaduras, o segredo está na mão de obra especializada e na correta aplicação. O tom em creme, cortina de acrílico, cortinas em renda e moldura do espelho, base da mesa em madeira rústica, assim como as poltronas em fibra natural e o piso em cimento queimado fazem parte da decoração.

“Quando entro no meu apartamento após a reforma, tenho a sensação de que estou em um oásis, e esqueço que estou no meio do caos da megalópole paulistana”, afirmou a proprietária.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Arquitetos do Mundo

Olá Pessoal
Segue abaixo o link de uma matéria que saiu na revista WTC Brasil ,do mês de Junho, de um novo time de profissionais criativos que está revigorando a arquitetura atual e conquistando novos mercados.
Confiram: http://www.eb-arq.com/arqmundo.html
Abraços e ótima semana a todos.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Painéis Decorativos

Olá Pessoal!

Segue abaixo uma matéria que mostra que podemos personalizar a nossa casa através de painéis decorativos que contam um pouco da história de vida através de detalhes marcantes e pessoais.

Abraços e ótima semana!.





Painéis decorativos contam a história de vida dos proprietários


20/05/08 - Tornar um ambiente mais aconchegante e, ao mesmo tempo, remeter a lembranças agradáveis do passado é a proposta do EB-A (Espaço Brasileiro de Arquitetura) através da criação de painéis personalizados com detalhes marcantes e pessoais dos clientes.Os painéis, elaborados pelo diretor de criação Eduardo Alberti em parceria com o arquiteto Gláucio Gonçalves, ficam posicionados em pontos de destaque nos ambientes.

De acordo com Gonçalves, “a idéia é deixar o ambiente contemporâneo e, ao mesmo tempo, acolhedor, sobretudo com o perfil do proprietário”. Para isso, o arquiteto explica que o desenvolvimento do painel tem início a partir de uma entrevista para conhecer os fatos marcantes e a história de vida, o que torna a residência ainda mais personalizada.

Em uma cobertura de São Paulo, por exemplo, os profissionais decidiram posicioná-lo na escada, por tratar-se de um ponto forte e dinâmico na decoração.



Lá, o painel representa toda a história de vida da cliente e foi concebido por meio de uma única linha, saindo de um ponto da parte inferior da escada e terminando em um ponto da parte superior, com a utilização de imagens marcantes, como imagens da catedral de Brasília, cidade natal da proprietária e que traz agradáveis lembranças.
“Todas as pessoas que vêm me visitar já se impressionam com a escada, acham o trabalho belíssimo mesmo sem entender que ela traduz fatos importantes da minha vida, como o local onde eu nasci”, afirma a proprietária do imóvel, Luiza Fernandes.
Em outra cobertura de São Paulo, seguindo essa mesma linha de personalização, o painel reuniu símbolos marcantes na vida da família proprietária do imóvel, como o desenho de pedaços de pizza que identifica o forno à lenha, estrela do mar para relembrar as viagens, um atleta na linha de chegada de uma maratona, que representa as corridas pelo mundo que o proprietário tem como sonho, os cristais que são importantes na vida da proprietária e o coração que simboliza a filha do casal, pois a menina tem esse símbolo como marca registrada em todos os desenhos que faz.
Já em outro imóvel na Vila Mariana, também em São Paulo, a cliente, que aprecia muito a cor roxa, queria que seu apartamento fosse contemporâneo com o predomínio da sua cor favorita, além disso, o painel também foi inspirado num cano de pvc da parede do banheiro, logo o tema foi canos.



segunda-feira, 6 de julho de 2009

Estar Bem!

Olá!!
Hoje, gostaria de dar dicas simples de decoração que podemos realizar em nossas casas e que podem trazer grandes mudanças em nossa mente e espírito!

Abraços

Estar bem!

Estar bem significa muito mais que cuidar do corpo, é também cuidar da mente e do espírito.

Estamos sempre correndo contra relógio, temos uma longa jornada de trabalho, enfrentamos horas de trânsito, temos obrigações, responsabilidades, contas a pagar, enfim, a vida moderna nos impõe obrigações e responsabilidades que por muitas vezes esgotam todas as nossas energias.

Contudo, você pode recompor-se e buscar tranqüilidade dentro do seu próprio lar. Como fazer isso? A resposta é simples: mudar, reformar, decorar a sua casa, de forma a torná-la mais confortável, aconchegante e, mais ainda, relaxante.

Você pode de uma forma muito simples decorar sua casa com luzes de presença como, por exemplo, velas ou focos aplicados nas paredes em tons quentes e amarelados. Essa pequena mudança em sua casa pode tirar você de sua rotina e motivar a prática de momentos de relaxamento e satisfação. Adicionado a isso, incensos leves podem tornar um ambiente muito mais aconchegante.

Desta forma, você terá mais tempo para curtir a sua casa e a sua família e com esse ambiente a luz de velas e acompanhado por um som calmo fará com que todos fiquem mais relaxados, fugindo das mesmas rotinas estressantes que fazem parte de nosso cotidiano.

No dormitório, o local mais importante da casa, pois, dele depende parte da saúde de espírito. Você pode optar em alterar as cores das paredes, colocar uma luminária tipo pendente ou plafon com luz indireta, um quadro diferenciado, ou até mesmo mudar ou reformar a mobília e o prazer de estar em casa e relaxar em seu quarto certamente se renovará.
É muito importante o estado e a cor das paredes, não somente no dormitório, mas em toda a casa. São aconselháveis cores suaves. Evite paredes todas brancas ou com cores neutras, como o bege.
Um jardim, vasos ou uma horta garantem momentos de prazer e de convívio saudável além de flores e alimentos de qualidade.

Ao reformar sua casa, você também está fazendo uma reforma interior, e quando muda sua casa, você muda a si mesmo.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Arquitetura Sustentável

Olá Pessoal!Sejam bem vindos ao nosso Blog!
Abaixo segue uma matéria que foi puplicada no portal pauta social no dia 01/06/2009 que conta um pouco de um projeto popular, o Singular, com aspectos sustentáveis que foi desenvolvido pelo escritório.

http://www.pautasocial.com.br/pauta.asp?idPauta=26101
1/6/2009

ARQUITETOS DO EB-A CRIAM PROJETO POPULAR SUSTENTÁVEL

Iniciativa foi desenvolvida por Gláucio Gonçalves e Marcos da Silva

Na semana em que é comemorado o Dia do Meio Ambiente, em 5 de junho, próxima sexta-feira, o EB-A – Espaço Brasileiro de Arquitetura (www.eb-arq.com), fundado em 2007, apresenta ao mercado um projeto inovador, o Singular, desenvolvido por Gláucio Gonçalves e Marcos Eduardo da Silva.


Com foco na sustentabilidade para moradias populares, a proposta dos arquitetos é oferecer imóveis a preço acessíveis contemplando aspectos socioeconômicos e ambientais.

O Singular otimiza espaços, pois em uma área de 50 mil metros quadrados é possível construir 600 apartamentos sem deixar o conforto e o lazer de lado. O projeto foi desenvolvido com foco nas grandes construtoras por unir qualidade de vida e custo acessível, condições atrativas para quem pretende adquirir um imóvel.

As construções possuem teto verde, técnica ainda pouco utilizada no Brasil. A novidade consiste em tetos de grama que melhoram a qualidade do ar, reduzindo os níveis de CO2 e de poeira, liberando vapores de água e contribuindo para a redução dos efeitos de ilhas de calor.


O projeto ainda se destaca pelo uso de conceitos sustentáveis, como: sistemas de energia mais eficientes e menos poluentes, utilização de energia solar para o aquecimento dos chuveiros; sistema de reutilização de águas pluviais, para o uso na manutenção de limpeza nos edifícios; coleta seletiva de lixo; preservação de espécies nativas; desenho funcional do edifício e acessibilidade física; melhor qualidade de ar interno e conforto ambiental; modulação e racionalização de alvenarias; e sistemas para a redução da formação de resíduos e o seu reuso.

Cada edifício possui um nicho, uma área de convivência com uma cor própria e única para estabelecer uma identidade com o morador. Os espaços verdes do pátio interno preservam árvores de espécie nativa e fachada em bambu une ecologia, baixo custo e beleza. “O objetivo do Singular é tornar o imóvel acessível ao maior número de pessoas contemplando os aspectos socioeconômicos e ambientais, e oferecer um novo conceito de moradia com qualidade de vida. O projeto pretendeu traduzir de uma forma simples e única uma relação de harmonia entre a natureza e o homem”, afirma Gláucio Gonçalves, fundador do EB-A.



O Espaço Brasileiro de Arquitetura (EB-A) mostra uma arquitetura diferenciada, inovadora e baseada em alguns aspectos da sustentabilidade. Sua equipe é formada por profissionais altamente capacitados para o desenvolvimento de projetos voltados aos mais diferentes segmentos: residenciais, comerciais, institucionais e urbanismo. O EB-A atua em todo o território nacional, além de possuir uma filial em Angola, na África, onde desenvolve projetos para clientes do ramo petrolífero e é parceiro da Ordem dos Arquitetos de Angola. Criatividade, inovação e ousadia a cada projeto. Essa é a missão do EB-A.

O arquiteto-fundador do EB-A Gláucio Gonçalves também possui formação técnica pelo Liceu de Arte e Ofícios de São Paulo tem especialização em Planejamento de Empreendimentos Sustentáveis – Anab Brasil. Com experiência de seis anos como consultor imobiliário, o arquiteto atuou em empresas como Abyara Planejamento Imobiliário, além de construtoras como Sthulberger Engenharia, entre outras. Desenvolveu projetos para empresas como Esso Angola, LNG de Angola, entre outras.

O arquiteto-parceiro do EB-A Marcos Eduardo da Silva atua na área há 12 anos, coordenando equipes de projeto para construtoras e incorporadoras. Participou do desenvolvimento de projetos executivos de edifícios em condomínios residenciais como: Villaggio Panamby, Hotel Caesar Park Guarulhos, entre outros.