sexta-feira, 15 de abril de 2011

mude!

Cubas livres ou integradas

Sobre bancadas ou em gabinetes, elas agora aparecem em vários materiais -aço, madeira, pedra, resina, vidro

Por Caroline Pellegrino

Não é de hoje que as cubas se destacam em projetos de banheiros e de lavabos. A novidade são os materiais que chegam ao mercado.



Além das mais comuns, de louça, há as de aço, Corian (tipo de resina), madeira, pedra e vidro. Os preços também variam -a Folha encontrou peças de R$ 35 (Deca) a R$ 5.153 (Interbagno) em lojas paulistanas.

Uma dica para modelos mais delicados -como os artesanais de madeira, ônix e vidro- durarem mais é não expô-los a uso intenso. São adequados para lavabos, e as de madeira e pedra podem se deteriorar mais facilmente, por absorver umidade.
O projeto define se a cuba ficará sobre uma bancada ou integrada a um gabinete, o que depende muito do tamanho do ambiente. "As de apoio [sobre a bancada] são as mais usadas. Os gabinetes grandes estão fora de moda", diz a arquiteta Fafá Sastre.
As bancadas também são de vários materiais: Corian, granito, madeira e mármore. "Devem combinar com pisos e cor das paredes e ser resistentes ao tipo da cuba", cita a arquiteta Rozania Nicolau.

Mas ainda há quem queira espaço para guardar objetos. "Gaveteiro de rodízio e prateleiras embaixo da bancada são práticos. Gabinetes, quando utilizados, são menores e não vão até o chão", caracteriza Nicolau.

O acabamento reto está em alta. "As formas mais atuais são as quadradas e as retangulares. Outra tendência é a válvula [ralo] escondida", menciona a arquiteta Karina Afonso, consultora da Deca. Os misturadores são delicados (leia mais abaixo).
A engenheira química Carla Zeitune, 43, buscava um desenho elegante que fugisse do tradicional. "Usamos cubas retangulares da Deca nos banheiros e, no lavabo, cuba de ônix", descreve.



Outro aspecto importante do modelo é a profundidade. "As mais fundas são indicadas para higienização em banheiros. As rasas podem espirrar água ao lavar o rosto. São mais harmônicas em lavabos", explica o arquiteto Glaucio Gonçalves.
Ao limpar cubas, recomendam-se água e sabão neutro -e água sanitária, esporadicamente, nas de louça. Solventes não são indicados. As de resina e as de aço pedem cera de polimento.

Misturadores têm tamanho proporcional

O desenho e a posição dos misturadores também são questões importantes na composição de uma cuba.

"O tamanho deles precisa ser proporcional ao das outras peças", ensina o arquiteto Glaucio Gonçalves.



"Geralmente, o desenho da bica e os misturadores combinam com o formato da cuba", comenta a arquiteta Karina Afonso. "Eu prefiro usar os retos com cubas retas. Em lavabos, é preferível um misturador de comando único [um registro]; nos banheiros, são mais usados os de comando duplo", orienta.

Existem também recomendações acerca da distância da cuba ao chão. Um modelo embutido deve ficar a uma altura de 85 cm a 90 cm. Os modelos de apoio têm, em média, 15 cm de altura; nesse caso, a bancada deve estar a cerca de 70 cm do piso.

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